Publicado em 09/03/2020 às 15:06, Atualizado em 09/03/2020 às 19:15
Fato ocorreu nesta segunda-feira (09)
Durante fiscalização no lago da Usina Sérgio Motta, no rio Paraná, Policiais Militares Ambientais do Grupamento de Porto Primavera, em Anaurilândia, apreenderam na madrugada e manhã desta segunda-feira (9), 25 redes de pesca armadas, medindo ao todo 1.500 metros.
Parte das redes estavam armadas, inclusive, nas proximidades do aterro da usina, que se trata de local proibido para a pesca. Os infratores não foram identificados. Os policiais soltaram aproximadamente 27 kg de pescado que estava preso às redes, porém, vivo.
O uso de petrechos proibidos do tipo redes de pesca é muito comum na região, pois, nos lagos das usinas hidrelétricas do rio Paraná, este petrecho é permitido para o pescador profissional, desde que identificado e com malha de tamanho a partir de 140 milímetros. Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não identificam, além de pescadores amadores que utilizam estes petrechos sem previsão legal, o que caracteriza crime ambiental. Também armam redes emendadas, muitas vezes com mais de 2 km, como se fossem rede única, sendo que a legislação permite no máximo 100 metros, localizadas, a pelo menos, 150 metros uma da outra.
A PMA continuará com a fiscalização no local para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes. A manutenção da fiscalização e retirada destes petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização, o que torna a prisão dos elementos que armam os petrechos ilegais muito difícil, devido ao pouco tempo que ficam nos rios.