Publicado em 04/05/2021 às 10:59, Atualizado em 04/05/2021 às 15:14

Caso Fernanda Ribeiro: Advogado do investigado afirma que não há provas contra seu cliente

Dr. Júlio Cesar Evangelista disse que até o momento não há elementos para que qualquer seja presa

Acácio Gomes, Redação Nova News
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Imagem: Márcio Rogério / Nova News

Em entrevista ao Nova News nesta terça-feira (04), o advogado Júlio César Evangelista, responsável pela defesa do investigado por suposto envolvimento no assassinato de Fernanda Ribeiro disse que não há provas que incriminem seu cliente e que ele não deveria ter sido preso.

A defesa do suspeito afirma que ele nega participação no crime e que as evidências presentes no inquérito não são suficientes para incriminar nem seu cliente nem qualquer outra pessoa.

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Vídeo: Márcio Rogério / Nova News

O advogado disse esperar que o inquérito avance e que as investigações cheguem ao verdadeiro culpado, mas disse que, até o momento, não há indícios que apontem a autoria do homicídio.

Internação

Questionado se a internação do investigado seria uma manobra da defesa para ganhar tempo, Júlio César Evangelista disse que não.

Ele detalhou que seu cliente sofre com hipertensão arterial e que o estresse dos últimos dias com toda essa situação fez com que uma crise ocorresse.

O advogado disse que seu cliente tinha sentimentos pela vítima e que sua morte o deixou muito abalado, mexendo inclusive com seu estado de saúde.

Casamento entre investigado e vítima

Nos últimos dias o Nova News teve acesso a um suposto contrato de união estável entre o investigado e a vítima. O documento teria sido registrado em um cartório de Campo Grande em julho de 2020.

Questionado sobre o fato, Júlio Cesar Evangelista disse que teve pouco conhecimento sobre o documento, mas acredita que o contrato não tenha sido cumprido, uma vez que ele previa que Fernanda Ribeiro e o suspeito teriam que conviver sob o mesmo teto a partir de 14/07/2020, o que não teria ocorrido.

O advogado de defesa disse, no entanto que era público e notório que o investigado e a vítima mantinham um relacionamento, embora ele convivesse maritalmente com outra pessoa por mais de 15 anos.

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