Segundo o site Dourados News, a 3ª Vara Criminal de Dourados redesignou para o dia 23 de setembro, às 9h, a sessão plenária do Tribunal do Júri para julgar um jovem de 23 anos, acusado de matar com um tiro na nuca Marielle Andrade Vieira. O crime foi cometido na noite de 20 de novembro de 2015 em Ivinhema e a vítima tinha 18 anos.
O réu, que responde em liberdade, foi pronunciado por homicídio qualificado em 16 de fevereiro de 2017 pelo juiz Rodrigo Barbosa Sanches. Ele seria julgado nesta terça-feira (06), mas o júri popular foi desaforado do município de origem por determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJ-MS).
O caso
Conforme as investigações, no dia dos fatos, em 20/11/2015, o acusado e a vítima estariam na casa dele, momento em que ocorreu um disparo de arma de fogo que tirou a vida de Marielle.
Amigos relataram à polícia que o acusado era declaradamente apaixonado pela jovem, mas, essa paixão não seria correspondida o que, para as autoridades, poderia ser indício de um crime passional. Ele, por outro lado, disse que o disparo teria sido acidental.
Na época dos fatos, O Nova News apurou que o autor desfrutava de boa relação entre os familiares de Marielle, inclusive, ele teria estado na casa dela e conversado com a mãe da garota por volta do 12h de 20/11/2015, horas antes do homicídio.
De acordo com os relatos, Marielle e o acusado só voltaram a se encontrar à noite, já na residência do rapaz, que estava apenas na companhia de um adolescente, uma vez que seus pais estavam na cidade de Dourados. Ele, Marielle e o adolescente iriam a uma confraternização na casa de outros amigos.
Os dois rapazes foram se arrumar para a festa, um em cada cômodo da casa, e Marielle teria ido ao banheiro retocar a maquiagem e o penteado. Nesse momento ocorreu o disparo do revólver calibre 38.
Marielle foi encontrada morta dentro do banheiro. A porta estava aberta e não havia nenhum sinal de arrombamento. De acordo com a Polícia Civil, a cápsula do projétil que atingiu a jovem foi encontrada dentro do vaso sanitário e arma seria pertencente aos pais do autor.
O acusado foi preso na época, mas agora, como já informado, aguarda a chegada da data do júri popular em liberdade.
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