Publicado em 31/01/2025 às 07:00, Atualizado em 31/01/2025 às 11:36
Adesivos de empresas e órgãos públicos estão sendo utilizados para transporte de ilícitos e veículos furtados
A falsificação de adesivos em veículos para simular pertencimento a empresas e órgãos públicos tem se tornado uma prática recorrente no Brasil. A estratégia é utilizada por criminosos para evitar abordagens policiais e facilitar o transporte de drogas e outros ilícitos.
Na última semana, um caso chamou a atenção em Nova Andradina, Mato Grosso do Sul. A Polícia Militar Rodoviária (PMR) prendeu dois homens que utilizavam um VW/Polo branco com adesivos falsos de uma usina da região para transportar drogas. A fraude foi descoberta após um funcionário da própria usina perceber que o modelo do veículo não fazia parte da frota da empresa e acionar a polícia. Durante a abordagem, foram encontrados 89,55 quilos de maconha no veículo.
Esse não é um caso isolado. Nos últimos ano, Mato Grosso do Sul registrou diversas ocorrências semelhantes. Em Sidrolândia, criminosos foram flagrados utilizando veículos com adesivos falsos do Incra. Em outra ocasião, uma Strada furtada chamou a atenção da polícia por estar adesivada com o logotipo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), onde um erro de grafia no adesivo revelou a fraude.
A prática de adesivação falsa tem sido usada em diversas partes do país, criando desafios para as forças de segurança. Para enfrentar esse tipo de crime, as autoridades seguem intensificando a fiscalização e investindo em novas estratégias de identificação e combate a fraudes, visando desarticular quadrilhas e impedir que criminosos utilizem essa tática para escapar da lei.
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