Publicado em 06/05/2021 às 20:46, Atualizado em 07/05/2021 às 17:15

Em menos de dois dias, advogado acusado de matar Fernanda Ribeiro sofre segunda derrota na Justiça

Ele teve mais um Habeas Corpus negado, desta vez no STJ

José Almir Portela, Redação Nova News
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Imagem: Márcio Rogério/Arquivo/Nova News

No início da noite desta quinta-feira (06) o STJ (Superior Tribunal de Justiça) negou provimento contra um Habeas Corpus impetrado pela defesa do advogado acusado de matar Fernanda Ribeiro, ex-presidente do PSL de nova Andradina, assassinada no último dia 29 no município de Batayporã.

Essa é a segunda derrota que a defesa do acusado sofre em menos de dois dias. Na última quarta feira (4) o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) já havia negado um pedido pleiteado pela advogado de defesa. Na oportunidade, contrariando a tese da defesa, de que o suspeito seria inocente, o TJ-MS alegou que no inquérito policial há expressivos indícios desfavoráveis ao investigado.

Em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira, o delegado Filipe Davanso Mendonça, responsável pela investigação do caso, confirmou à imprensa que o  suspeito de matar Fernanda Ribeiro foi indiciado por feminicídio após entendimento da Polícia Civil de que ele mantinha uma relação amorosa com ela.

Entenda caso

Fernanda Ribeiro, que era moradora de Nova Andradina, foi encontrada morta, degolada, na manhã de quinta-feira (29), à margem da MS-276, em Batayporã.

Desde o momento em que o corpo foi encontrado por populares, a Polícia Civil de Batayporã iniciou uma série de diligências na tentativa de elucidar o crime, sendo, que, após reunir elementos suficientes, foi pedida e prisão temporária do suspeito.

O advogado estava em sua residência, no Jardim Imperial. Ele foi conduzido para a 1º Delegacia de Polícia Civil de Nova Andradina, que apoia as investigações.

Neste sábado (01), a Polícia Civil já havia feito buscas na casa do advogado, onde vários pertences dele, inclusive o telefone celular e o carro foram apreendidos.

As investigações prosseguem no sentido de elucidar o crime e dar uma resposta aos familiares da vítima e à sociedade. (*Colaborou Márcio Rogério)