Publicado em 14/08/2024 às 07:48, Atualizado em 14/08/2024 às 11:58
A Polícia Civil de Ivinhema atualizou nas últimas horas, o caso do homem de 43 anos, suspeito de matar seu colega de trabalho, Juarez Francisco Miguel, de 61 anos. Em depoimento, o suspeito alegou que o disparo que tirou a vida de Juarez foi acidental.
Segundo ele, foi até a residência da vítima para se desculpar por um mal-entendido, mas afirmou que, no momento do encontro, a vítima teria esbarrado na espingarda, que estava com o dedo do suspeito no gatilho, provocando o tiro fatal.
O crime ocorreu na última sexta-feira (09), por volta das 17h, no Bairro Piravevê, em Ivinhema. A tragédia teve início após uma discussão entre os dois colegas de trabalho, motivada por uma carona não fornecida. Após o desentendimento, o homem foi até sua casa, onde pegou uma espingarda calibre .22, e dirigiu-se à residência de Juarez.
Ao encontrar a vítima ainda com as roupas e equipamentos de trabalho, houve uma nova discussão. Em seguida, o suspeito disparou contra Juarez, atingindo-o no olho direito. A vítima foi socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois. O autor do disparo fugiu do local após o crime.
No domingo (11), dois dias após o ocorrido, o suspeito se apresentou à Polícia Civil, que já havia solicitado e obtido um mandado de prisão preventiva contra ele. Após a prisão, o homem foi interrogado e reiterou a versão do disparo acidental. A Polícia Civil concluiu o inquérito e, com base no interrogatório e nos laudos periciais, encaminhará o caso ao Ministério Público e ao Poder Judiciário.
O suspeito responderá por homicídio qualificado, com duas agravantes: motivo fútil e o uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Ele foi encaminhado ao presídio local, onde aguardará o julgamento.
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