Maurilia Sartori Marques, de 27 anos, baleada no último dia 12, em Nova Andradina, morreu no Hospital da Vida em Dourados nas últimas horas desta terça-feira (25).
Conforme apurou o Nova News, juntamente com autoridades que atuam no caso, a vítima não havia recobrado a consciência desde que foi atingida por disparo de arma de fogo, na região da face e hospitalizada.
Ela havia sido levada ao Hospital Regional em Nova Andradina em um primeiro momento e posteriormente foi transferida para o Hospital da Vida, em Dourados, onde permaneceu até ter morte encefálica declarada pela equipe médica, e os aparelhos desligados nas últimas horas.
Conforme noticiado anteriormente, na tarde de 12 julho, um indivíduo do sexo masculino adentrou a residência em que a vítima se encontrava, na Rua Matias Francisco Arruda, no Bairro Durval Andrade Filho, tendo efetuado três disparos de arma de fogo contra esta, evadindo-se do local logo após o cometimento dos fatos. Na ocasião, a vítima foi socorrida em estado grave até o HR, de onde foi transferida para o Hospital da Vida, em Dourados, devido à complexidade de seu caso.
Logo após os fatos, equipes da Polícia Civil de Nova Andradina efetuaram diligências ininterruptas, a fim de localizar o autor dos disparos, assim como para se identificar a motivação do delito.
Ao que se apurou, a vítima estaria sendo ameaçada por seu ex-companheiro, que se encontra hoje recluso em regime fechado, tendo este sido o mandante do fato, que foi executado por terceiro.
O motivo das ameaças, seria por ter a vítima iniciado um novo relacionamento, além de haver suspeitas de uma desavença econômica entre as partes.
Em análise de mensagens telefônicas apresentadas e depoimento prestado por testemunha, que se fazia presente no momento dos fatos, foi possível localizar suspeitos da intermediação do contato entre mandante e vítima, assim como entre mandante e executor.
Na delegacia, suspeitos diversos foram submetidos a reconhecimento pessoal, tendo a testemunha dos fatos apontado a autoria de forma convicta. Diante dos fatos, foi dada voz de prisão ao executor dos disparos.
Contudo, as investigações continuam para que sejam identificados possíveis outros partícipes e intermediadores do contato entre o ex-companheiro da vítima, suposto mandante dos fatos, e da própria vítima.
Após a morte da vitima, o caso que era tratado como tentativa de feminicídio, passa a ser tratado como feminicídio consumado.
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