Publicado em 29/06/2021 às 09:33, Atualizado em 29/06/2021 às 13:40
Teve início na manhã desta terça-feira (29), no Tribunal do Júri do Fórum da Comarca de Nova Andradina, o julgamento de Gislene Aparecida Andrade, de 30 anos, acusada de matar a facadas, em novembro de 2019, o vendedor ambulante Raimundo Nonato da Silva, mais conhecido como “Galo”, de 66 anos.
Os trabalhos, presididos pela juíza Cristiane Aparecida Biberg de Oliveira e seguindo todos os protocolos de biossegurança no contexto preventivo à Covid-19, tiveram início por volta das 08h30.
O caso
O idoso, que era bastante conhecido em Nova Andradina por vender produtos variados em frente à agência do Banco do Brasil, foi encontrado morto o dia 29/11/2019, em sua residência. No corpo da vítima havia diversas perfurações provocadas por golpes de faca.
Conforme noticiado na época pelo Nova News, que acompanhou o caso, uma investigação foi iniciada pela Polícia Civil e dias depois, em 03/12/2019, a autora do crime foi identificada como sendo Gislene que, localizada pelas autoridades, confessou ter matado “Galo”.
A autora relatou que mantinha relacionamento amoroso com a vítima há vários anos e no dia do crime, foi até sua casa por volta das 06h, ocasião em que eles se desentenderam e começaram a brigar dentro de um dos cômodos.
Durante a briga, o idoso teria se apoderado de uma faca de cozinha e avançado contra Gislene. Ela informou que conseguiu retirar a faca das mãos da vítima e, em seguida, desferiu diversos golpes contra o idoso, causando sua morte.
Na sequência, Gislene fugiu do local do crime levando 15 pacotes de cigarros pertencentes à vítima e que foram vendidos para um comerciante da cidade.
Ela alegou à Polícia Civil que não tinha a intenção de matar “Galo”, mas que apenas se defendeu ao ser atacada primeiro por Raimundo.
Na época foi representada pela prisão preventiva de Gislene e ela se encontra atualmente recolhida na Delegacia de Polícia Civil de Batayporã, sendo seu julgamento designado para esta terça-feira (29) em Nova Andradina. Ela é acusada pelos crimes de homicídio e furto.
Os trabalhos do Tribunal do Júri devem se estender pelas próximas horas, sendo que, ao final, a juíza deverá pronunciar a sentença condenando ou inocentando a ré, conforme o entendimento dos jurados.
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