Um jovem de 20 anos foi agredido por uma mulher na tarde desta quarta-feira (30), no Assentamento Santa Olga, em Nova Andradina. Ele teria sido golpeado na região da cabeça.
Conforme a ocorrência policial 2434/2020, ambos possuíam um relacionamento amoroso, que chegou ao fim nesta quarta (30) e, por morarem na casa da mãe do rapaz, ele pediu à ex-companheira que deixasse o local.
Uma discussão com várias ameaças por parte dela teve início e, em determinado momento, quando o rapaz teria pego o telefone celular para chamar a polícia, a mulher teria se apoderado de um objeto e o arremessado contra a cabeça do jovem, causando sangramento na região da nuca.
Logo após a agressão, o morador fugiu do local, indo até a casa de sua irmã, que ou trouxe para Nova Andradina, onde a ocorrência foi formalizada na 1ª Delegacia de Polícia. O caso, registrado como lesão corporal dolosa será apurado pelas autoridades.
Outro lado
Após a publicação da matéria, a mulher acusada de agredir o jovem entrou em contato com a redação do Nova News, no final da manhã desta quinta-feira (31), para narrar a sua versão dos fatos.
Ela disse ser uma adolescente de 17 anos, estar em união estável com o jovem há quatro anos e afirmou ter duas filhas com ele.
A garota disse que vivia em um relacionamento abusivo, sofrendo constantemente agressões psicológicas e físicas.
“Nós construímos uma casa no sítio da mãe dele e compramos um carro por este motivo eu me negava a sair do local, pois ele não queria dividir os bens, então tivemos uma briga e ele arremessou uma garrafa de champanhe em mim e me agrediu. Me defendi arranhando a orelha dele”, disse ela.
A garota ainda alegou que durante o relacionamento seria proibida de trabalhar e de frequentar a casa de seus familiares. “A família dele sabe o que ele faz e apoia isso”, concluiu ela, que inclusive encaminhou imagens de ferimentos supostamente sofridas por ela.
O Nova News, em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não divulgará imagens e nem dados que levem à identificação da garota. Ela foi orientada pela reportagem a procurar a Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) para registrar a sua versão dos fatos. (Matéria editada às 12h14 de 31/12/2020 para acréscimo de informações).
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