Publicado em 21/02/2023 às 06:48, Atualizado em 21/02/2023 às 10:55
Uma equipe da Polícia Militar ambiental (PMA) de Bataguassu, que trabalha na operação Carnaval, realizava fiscalização fluvial no Rio Paraná, mais precisamente no lago da Usina hHidroelétrica Sérgio Motta, nesta segunda-feira (20), quando autuou a proprietária de uma pousada, na região denominada Reta A1, por pesca predatória.
Os policiais avistaram pessoas manuseando peixes à margem do lago em frente à pousada e foram vistoriar se havia peixes nativos abatidos, tendo em vista que nos lagos das usinas do Rio Paraná, pode-se pescar durante o período de defeso peixes exóticos e não nativos da bacia, sendo permitido o abate de 10 quilos mais um exemplar para pescador amador e sem limite de cota ao pescador profissional. Vale destacar que qualquer pescador que abater peixe nativo incorre em crime ambiental.
No momento da abordagem, ao avistar a fiscalização, dois homens que mexiam com os peixes levaram as caixas para a pousada, que é bem próxima à margem do lago. Em meio a vegetação onde os homens estavam foram encontradas várias cabeças de traíra (peixe nativo) e de peixes exóticos.
A proprietária confessou que havia contratado pescadores profissionais de Presidente Epitácio (SP) para pescarem para ela, porém, recusou-se a identificá-los e assumiu o crime e a infração administrativa. O pescado que já estava beneficiado em filé e as cabeças, inclusive uma traíra inteira, pesando, ao todo, 20 quilos, foram apreendidos.
A infratora, de 37 anos, residente no local, foi autuada administrativamente e multada em R$ 1 mil. Ela também responderá por crime ambiental de beneficiamento de produto da pesca predatória. Se condenada pelo crime, poderá pegar pena de um a três anos de detenção. O pescado será doado para instituições depois de periciado.
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