Publicado em 06/02/2020 às 08:10, Atualizado em 06/02/2020 às 12:35
Nesta operação (2019-2020), tanto no primeiro mês, como no segundo, os números foram muito superiores à operação passada
A Polícia Militar Ambiental prendeu e autuou 44 pescadores em R$ 91 mil e apreendeu 779 kg de pescado em três meses de piracema. Nesta quarta-feira (05), completaram-se três meses de período de defeso para proteção do período reprodutivo dos peixes.
Na operação (2019-2020), tanto no primeiro mês, como no segundo, os números foram muito superiores à operação passada, porém, em 2018-2019, a operação foi a mais tranquila, desde que a PMA passou a contabilizar os números do período de defeso separados dos gerais.
PESSOAS PRESAS E AUTUADAS
Nesta operação (2019-2020), neste terceiro mês, foram 12 pessoas presas e autuadas administrativamente. Número menor ao segundo mês, 18, e um pouco superior ao mesmo período da operação passada (2018-2019). No geral, até o momento, foram 44 autuados, número 76% superior à operação de 2018-2019, quando foram 25 pescadores autuados.
PESCADO APREENDIDO
Foram apreendidos 410 kg de pescado no terceiro mês, número superior ao segundo mês (311 kg). Nos três meses juntos, a quantidade de pescado apreendido foi mais que o dobro (107,07%), com relação aos três primeiros meses da operação passada (198 kg).
MULTAS APLICADAS
Foram aplicadas multas de R$ 90.635,00, (310,48%) a mais do que no mesmo período na piracema passada, que foi de apenas R$ 22.080,00. Os valores elevados de pescado apreendido e das multas nesta operação deram-se em razão de duas ocorrências, uma em Dourados e outra em Três Lagoas, onde foram apreendidos 108 kg e 178 kg de pescado e autuações administrativas que totalizaram R$ 24.467,00, especialmente porque havia peixes com pesca proibida capturados, o que eleva o valor da multa.
PETRECHOS PROIBIDOS DE PESCA APREENDIDOS
Com relação aos petrechos proibidos destaca-se a quantidade de redes de pesca apreendidas; 95 redes nesses três meses e 30 no mesmo período na operação passada (2018-2019). Ressalta-se que a maior parte deste tipo de petrecho foi retirada armada no lago da Usina de Sérgio Motta no rio Paraná, local onde o pescador profissional pode utilizar redes de malha 14 centímetros em período de pesca aberta, estando devidamente identificadas. Dessa forma, tanto pescadores profissionais e amadores armam os petrechos sem identificação em período noturno e voltam para retirar os peixes no mesmo período.
A quantidade de espinhéis também foi extremamente alta; 45 nesta e 3 espinhéis na operação anterior. A grande maioria desses petrechos foi retirada nos rios Paraguai e Apa, na região de fronteira com o Paraguai. 445 anzóis de galho foram apreendidos e cortados dos rios do Estado e da União, número (145,85%) maior.