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Amarelinho intermediou esquema de fake news, diz denunciante

Tiago Pinheiro da Silva afirmou ter atuado como “assessor informal” do ex-presidente da Câmara; pagamento era feito em espécie

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Momento em que Thiago Pinheiro, principal pivô da divulgação dos áudios que circularam nas redes sociais chegava no MP na última sexta- Imagem: Márcio Rogério

O ex-presidente da Câmara e ex-vereador Vailton Vlademir Sordi, o Amarelinho (MDB), foi apontado como intermediário do esquema de fake news criado para enfraquecer a oposição nas eleições de 2020.

É o que apontou denúncia feita por Thiago Pinheiro da Silva. Frequentador assíduo do gabinete do ex-parlamentar, ele afirmou que atuou como “assessor informal” de janeiro a dezembro do ano passado.

Na última semana, Silva esteve na promotoria de Justiça de Nova Andradina para entregar os arquivos que, segundo ele, provam a autenticidade das denúncias e o envolvimento de outras pessoas.

Na ocasião, ele relatou que recebia R$ 2.500 por mês para “cansar a imagem da oposição” com montagens multimídias e com a criação de páginas nas redes sociais, tendo Amarelinho como intermediário.

Em um dos arquivos vazados, por exemplo, o ex-vereador orienta Tiago a elaborar um áudio falso a fim de prejudicar a imagem do então candidato a prefeito Roberto Hashioka, e do vereador Deildo Piscineiro, ambos do PSDB.

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De acordo com o denunciante, o pagamento era feito em espécie, sem registros e sem a necessidade de cumprir expediente. “O Amarelinho foi o intermediário [...]. Quando precisava, era só ir no gabinete [do então presidente da Câmara]”, disse.

Extorsão

À imprensa, o prefeito Gilberto Garcia (PL) afirmou estar sendo alvo de chantagem e tentativa de extorsão e que já fez uma representação na Polícia Civil. "Estou só esperando o Ministério Público nos chamar para irmos lá e apresentar a nossa versão".

O Nova News chegou a manter contato com o ex-presidente da Câmara assim que as primeiras gravações vieram à tona, porém, o ex-vereador afirmou que preferia não se manifestar.

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