Publicado em 26/01/2024 às 17:15, Atualizado em 26/01/2024 às 21:16
A partir da próxima quinta-feira (01), o delegado aposentado Pedro Arlei Caravina, 53, não será mais secretário de Governo de Mato Grosso do Sul. Ele anunciou sua decisão, durante uma coletiva no receptivo do Parque dos Poderes, onde comunicou à imprensa que está deixando a pasta para se dedicar ao mandato de deputado estadual.
A saída do secretário cria um vácuo político para o governador Eduardo Riedel, conforme ele mesmo afiançou na coletiva concedida a imprensa na manhã de hoje, para anunciar as alterações na composição do secretariado.
“Caravina me pediu para retornar à Assembleia para exercer seu mandato no ano da eleição. É difícil abrir mão dele, mas precisamos respeitar sua trajetória política”, afirmou o governador Eduardo Riedel.
Remanescente da equipe do ex-governador Reinaldo Azambuja, quando foi secretário adjunto de Obras no período de 2021, Caravina foi um dos responsáveis pela visão modernizadora que ajudou a delinear o mapa do desenvolvimento e da infraestrutura do Estado no biênio 2021/2022.
Eleito deputado estadual pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) nas últimas eleições, acabou se licenciando do cargo a pedido do governador eleito Eduardo Riedel para assumir um importante desafio: ajudar o novo Governo a implantar uma agenda municipalista, cujo objetivo é levar investimentos prioritários em todos os setores para os 79 municípios do MS.
De acordo com Caravina a volta para a Assembleia Legislativa passa por outras razões. Uma delas é que a partir de agora vai passar mais tempo se dedicando aos projetos para a modernização do Estado. Outro fator muito importante é viabilizar candidaturas à prefeitura de alguns municípios.
Em sua despedida, ele afirmou que a experiência na articulação com as demais unidades do Estado, para entrega de políticas públicas, foi exitosa. Além disso, o trabalho da Segov ajudou a governabilidade na Assembleia Legislativa, a harmonia entre os Poderes e a manutenção de rigores no campo da responsabilidade fiscal, sobretudo no controle das contas públicas.
“O grande desafio que nos propomos a fazer, era não fazer mais do mesmo. E isso não foi muito simples, mas estamos conseguindo implantar projetos e conceitos que estão modernizando Mato Grosso do Sul. Esse é o objetivo do governador e tenha certeza que com essa determinação a gestão continuará na mesma linha do desenvolvimento”.