Ao encerrar a sessão da última terça-feira, dia 29, o presidente da Câmara Municipal, vereador Dr. Leandro Fedossi (PSDB), mandou uma mensagem enigmática ao público presente de forma presencial e remota.
“Deixar claro que temos que ter o respeito entre os poderes Legislativo e Executivo e Judiciário. Dizer que todos os vereadores são livres para fiscalizar, questionar sem ser intimidado, em nenhum momento, por nenhum órgão ou pessoa na cidade e nenhum grupo”, discursou.
A fala do tucano foi feita logo depois da secretária de Assistência Social, Juliana Ortega, prestar esclarecimentos sobre os gastos de quase R$ 1 milhão de recursos federais para o enfrentamento à Covid-19.
No entanto, o Nova News apurou que a mensagem do chefe do Legislativo não possui qualquer relação com as declarações da gestora, mas sim devido a desdobramento decorrido da semana anterior, quando a Câmara recebeu o secretário de Saúde, Sérgio Maximiano.
O gestor foi convidado para falar sobre as queixas da população em relação à falta de medicamentos na farmácia básica. Durante sua fala, Maximiano expôs dados que atingiram diretamente o seu antecessor, o ex-secretário de Saúde, Arion Aislan.
Em seu primeiro mandato como vereador, Arion foi eleito pelo PL, partido do prefeito Gilberto Garcia, sendo o mais votado na última eleição. O episódio expôs um racha na base do Executivo dentro do parlamento.
Tanto que, após o impasse, o vereador teria se queixado de estar recebendo ameaças, tanto que teria ido até a 1ª Delegacia de Polícia Civil de Nova Andradina para registrar um boletim de ocorrência.
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