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Em poder de liminar, Edmilson Gaiseiro é a aposta de Puccinelli para que MDB volte a comandar Batayporã

Fora da Prefeitura há pouco mais de três anos, Partido comandou o município por cerca de três décadas

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Edmilson Gaiseiro, André Puccinelli e Edson Ibrahim - Imagem: Divulgação

Mesmo com os direitos políticos suspensos até o ano de 2025, porém, com uma liminar que lhe dá direito a disputar a eleição de outubro próximo, concedida pela juíza da Comarca de Batayporã, o ex-vereador Edmilson Aparecido da Silva (Gaiseiro) foi filiado neste sábado ao MDB (Movimento Democrático Brasileiro), sendo a grande aposta do ex-governador André Puccinelli, comandante maior do partido a nível estadual, para disputar as próximas eleições deste ano.

O nome de Gaiseiro é chancelado pelos três últimos prefeitos do partido em Batayporã, sendo eles: Édson Ibrahim, Jorge Luiz Takarashi e Jerce Eusébio.

Além dos ex-governadore André Puccinelli, o evento contou ainda com as presenças do ex-senador Waldemir Moka e do deputado estadual Júnior Moki, todos da mesma legenda.

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Edson Ibrahim, Dr. Jercé e Jorge Takahashi - Imagem: Divulgação

Situação de Gaisero

Em posse de uma liminar, até que o caso seja julgado em definitivo, o ex-vereador foi acusado de envolvimento na venda ilegal de casas populares, tornando-se o primeiro vereador da história do município a perder o mandato.

A cassação de Gaiseiro ocorreu após uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) investigar a venda de casas populares no município. Ele foi alvo de investigações pela Câmara e pelo Ministério Público Estadual por intermediar as negociações. Quatro testemunhas denunciaram o esquema e afirmaram ter realizado pagamentos ao ex-vereador para obter casas no Conjunto Habitacional Vila Antônio Olímpio Pinheiro.

Em dezembro de 2023, a juíza Isabella Assis Trad, da Vara Única da Comarca de Batayporã, concedeu uma liminar suspendendo a cassação de Gaiseiro. A inelegibilidade do ex-vereador terminaria em dezembro deste ano, após o período eleitoral.

Em seu pedido, Gaiseiro alegou que o processo de cassação teve início com o relatório final da CPI, que foi instaurada para investigar os fatos abordados no processo político-administrativo. Ele destacou também a falta de observância do princípio da ampla defesa, já que foi interrogado sem a presença de seu advogado e sem a nomeação de um defensor dativo, resultando em uma nulidade no processo.

A juíza concedeu a liminar suspendendo os efeitos da cassação devido à proximidade das eleições, até que o mérito do pedido seja analisado.

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