A fusão entre PSDB e Podemos deve permitir que cinco vereadores de Nova Andradina deixem suas legendas antes da janela partidária de 2026 sem risco de perder o mandato. A união dos partidos resultará na criação de uma nova sigla, o que abre brecha legal para que os parlamentares permaneçam no cargo mesmo sem filiação partidária.
Estão na lista os vereadores Naleu da Casa Verde, Deildo Piscineiro e Alemão da Semente, eleitos pelo PSDB, além de Luciano Leal e Márcia Lobo, do Podemos. A medida segue jurisprudência semelhante à registrada em 2022, quando a fusão entre DEM e PSL deu origem ao União Brasil. À época, o vereador Dr. Sandro Hoici, único representante do DEM na Câmara Municipal, optou por não aderir ao novo partido e permaneceu sem filiação até abril de 2024, quando ingressou no MDB.
O entendimento é que a criação de uma nova legenda não obriga o parlamentar a acompanhá-la, nem a manter vínculo com os partidos de origem. Nesse cenário, os cinco vereadores poderão aguardar até abril de 2026 — data limite para filiação de candidatos — para definir a nova sigla pela qual pretendem disputar a reeleição.
Caso o processo fosse de incorporação (uma das alternativas debatidas até então), e não de fusão, o cenário seria diferente. Se o Podemos fosse incorporado pelo PSDB, apenas os parlamentares do partido incorporado estariam autorizados a sair sem risco de perder o mandato. Os vereadores tucanos, por sua vez, seriam obrigados a permanecer na legenda.
A fusão ainda precisa ser formalizada e aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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