Candidato a deputado federal pelo MDB, Waldemir Moka diz acreditar que o eleitor sul-mato-grossense valorizará o voto nas próximas eleições. Segundo ele, as pessoas estão cansadas de “jogar seu voto fora” e depois se arrependerem.
Um dos políticos mais respeitados do Estado, Moka entende que o eleitorado pesquisará bem sobre o passado e o trabalho dos candidatos antes de votar, atitude que ele chama de “voto de conceito”. Essa forma de escolher seus representantes, na visão do candidato, amplia as chances de acerto do eleitor.
“Voto de conceito, a meu ver, está ligado à análise completa do candidato. Avaliam-se todos os aspectos, como moral e ético, além de competência e desprendimento pelo cargo. Se ele exerceu seus mandatos com decência, se respeitou o voto que recebeu e se foi um representante que não envergonhou sua cidade ou seu Estado”, avalia.
Moka faz ressalva sobre políticos que sofreram perseguição judicial, como o ex-governador André Puccinelli (MDB), candidato ao Governo, cujos processos sobre as operações Lama Asfáltica foram anulados pela Justiça em razão da imparcialidade do juiz de primeira instância.
“Se há uma pessoa que pode falar sobre isso, creio que sou eu. Se o André tivesse culpa nesse caso, eu não andaria com ele pelo Estado todo manifestando minha confiança na postura dele como homem público honrado”, acrescenta o emedebista, que é filiado ao partido desde 1978.
Em 36 anos de mandatos populares, Moka nunca respondeu a nenhum processo, seja na esfera cível, criminal ou eleitoral. Médico e ex-professor de Química do cursinho Objetivo Dom Bosco, o candidato a deputado federal começou como vereador em Campo Grande em 1982. Depois foi deputado estadual, deputado federal e senador.
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