Em entrevista ao Nova News, o novo presidente da Câmara, vereador Leandro Fedossi (PSDB), comentou sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito instaurada para apurar possíveis irregularidades em processos licitatórios durante a gestão do ex-prefeito Roberto Hashioka, também do PSDB.

A “CPI dos Combustíveis” foi criada para investigar possíveis irregularidades nos processos licitatórios de n. 26812 FLY n. 03330000895/2015 e n. 31047 FLY n. 0333000096/2016 (que tinham por objeto a aquisição de combustível por intermédio de empresa gerenciadora), ocorridos na gestão do então prefeito Roberto Hashioka.

Com o apoio da então mesa diretora, liderada pelo ex-vereador Amarelinho (MDB), a Comissão Parlamentar de Inquérito foi instaurada na semana das eleições municipais de 2020 e terminou a legislatura sem que nenhuma oitiva fosse realizada.

Na ocasião em que a CPI foi aprovada, João Dan, Airton Castro e Antonio Tomaz, todos do PDT, foram sorteados para compor o grupo, porém, até o momento, nem mesmo o nome do presidente da CPI foi anunciado à imprensa. Dos três, apenas João Dan foi reeleito.

Entre os argumentos favoráveis à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito também está à alegação de que os referidos certames atentavam contra “os princípios da impessoalidade, moralidade, legalidade, probidade, isonomia, lei de licitações, lei de improbidade etc”.

Ao comentar o cenário, o novo presidente da Câmara, vereador Leandro Fedossi, afirmou: “Entramos em contato com o jurídico e estamos aguardando a documentação solicitada. Vamos aguardar o retorno do recesso parlamentar e discutir com a mesa diretora para verificar”.

Já em relação ao fato de ter sido eleito em uma coligação de oposição, o parlamentar relativizou: “Vamos trabalhar em conjunto com o Executivo, a favor da nossa cidade. O que for bom para Nova Andradina vamos apoiar o prefeito. Essa questão de oposição ferrenha não tem. A questão é trabalhar por Nova Andradina. Nossa chapa disputou a eleição no dia 1º de janeiro, a partir dai sou presidente de todos os vereadores e nós vamos trabalhar em conjunto”.

Ao comentar sobre a política de devolução do duodécimo, o presidente ressaltou que buscará mantê-la: “Se for possível iremos devolver. Agora, temos que nos inteirar de como estão as condições da Câmara, se haverá necessidade de reparos, a questão dos sistemas internos, uma série de situações. Também vamos analisar a parte orçamentária, discutir com a mesa, com todos os vereadores. É muito importante a participação de todos”. (*Colaborou Acácio Gomes)

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