Com a volta cada vez mais próxima e inevitável das coligações partidárias para a disputa dos cargos chamados “proporcionais” (vereadores, deputados estaduais e deputados federais), o número de candidatos ao parlamento municipal deve cair pela metade já nas próximas eleições municipais, em 2024.
O fim das coligações havia sido aprovado em 2017 e entrou em vigor nas eleições de 2020. Com a mudança, cada partido deveria lançar sua própria chapa de candidatos. Na prática, quanto mais pessoas a legenda lançasse, maior era probabilidade de atingir o quociente eleitoral (QE), em busca de representatividade no Legislativo.
Até então, essa corrida poderia contar com a união de diferentes siglas. Por exemplo, em uma chapa com 20 candidatos, oito poderiam ser do “Partido A”, três do “Partido B”, um do “Partido C”, dois do “Partido D” e seis do “Partido E”, que teriam seus votos somados e, cada vez que o QE fosse alcançado, o mais votado deles seria eleito.
Em 2020, cada partido teve que lançar sua própria chapa, obedecendo ao número mínimo e máximo de postulantes. Seguindo o exemplo de uma chapa com máximo de 20 candidatos, o “Partido A” poderia lançar 20, o “Partido B” outros 20 e assim sucessivamente, também observando o percentual mínimo de candidaturas de mulheres.
Com isso, em Nova Andradina, por exemplo, o número de candidatos saltou de pouco mais de 100, em 2016, para mais de 180, em 2020. A mudança na regra também fez com que fosse registrado um crescimento no volume de mulheres, tanto que, pela primeira vez, Nova Andradina elegeu três delas para a Câmara Municipal.
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