Instaurada na semana das eleições municipais, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), criada para apurar possíveis irregularidades em processos licitatórios durante a gestão do ex-prefeito Roberto Hashioka (PSDB), é alvo de articulação para ser arquivada, conforme apurou a reportagem do Nova News.
Apesar de ter sido criada há quinze dias, nenhuma reunião sobre a CPI foi divulgada. Na ocasião em que a Comissão Parlamentar de Inquérito foi aprovada, João Dan, Airton Castro e Antonio Tomaz, todos do PDT, foram sorteados para compor o grupo, porém, até o momento, nem mesmo o nome do presidente da CPI foi anunciado.
A CPI foi criada para investigar possíveis irregularidades nos processos licitatórios de n. 26812 FLY n. 03330000895/2015 e n. 31047 FLY n. 0333000096/2016 (que tinham por objeto a aquisição de combustível por intermédio de empresa gerenciadora), ocorridos na gestão do então prefeito Roberto Hashioka.
Entre os argumentos favoráveis à criação da Comissão Parlamentar de Inquérito também está à alegação de que os referidos certames atentavam contra “os princípios da impessoalidade, moralidade, legalidade, probidade, isonomia, lei de licitações, lei de improbidade etc”. Dos três vereadores eleitos para compor a CPI, apenas João Dan foi reeleito.
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