A eleição do ano de 2018 certamente recebeu pontos grandiosos de inovação, inclusive condicionada ao impacto das Fake News – fator primordial dentro da Pós-verdade, ou seja, das mentiras elucidadas e de tão ditas, publicadas, postadas e escritas se tornaram verdades violentas.
Nesse sentido, surge o convite para as eleições municipais do ano de 2020, em que os eleitores de todos os municípios brasileiro deverão indicar seus representantes, para o executivo e o legislativo, pessoas que talvez sejam inseridas nas gratas ou não gratas personas para o campo social, econômico, educacional, etc, influenciadores ou influenciados por instituições que compõem os intuitos que submergem a população, nem sempre destinados ao campo da política tal qual é costumeiro pensar, por vezes, ligados mesmo a intenções ideológicas que envolvem grupos políticos/partidários, orientação sexual, educacional, religiosos, de acordo com o ideal de cada um ou de certos clãs. Em quem votar? Se vier alguém em minha porta, baterei o portão, jogarei os cachorros? Essa é a atitude ideal? Assim que devemos agir? Em quem votar? Não troque seus ideais para ser feliz.
Que tal começarmos por recebermos pelo menos as propostas de nossos possíveis candidatos? É certo que estamos em períodos de pandemia, pessoas de fora não devem estar entrando em nossas casas, devemos mesmo evitar os contatos presenciais, entretanto, se chegar em nossas portas, vale perguntar: Qual sua proposta para a educação? O que tem de projetos para contribuir com a segurança Pública? Existe uma perspectiva para que o trabalho de serviços sociais em nossa cidade possa ser melhorado? Qual o atendimento vislumbrado para nossas crianças e adolescentes no período que não estão em sala de aula? Já raciocinou a integralidade do ensino? Sim, do ensino integral, não apenas de tempo escola, mas, integral enquanto fomentador de atividades que possam colaborar com a integração social escola/vida/trabalho.
É possível continuar os questionamentos: o que o senhor pensa sobre a economia do país, da Unidade Federação que estamos inseridos, e de forma muito peculiar, o campo econômico de nossa cidade? É necessário questionar, é imprescindível solicitar propostas, fazer com que nossos políticos possam ser nossos representantes. É evidente, que ao tratarmos da política, faz-se necessário refletir Rui Barbosa, quando disse que, “A Política é a arte de bem gerir o que é público, não se confunde com politicalha, não se entrelaça com o bem pessoal, mas, com o bem comum”.
Necessitamos de políticos que não sintam envergonhados de serem honestos, de homens/mulheres polidos pela sensatez e que possam se adequar ao campo dos ideais sociais, aquilo que Gramsci chama atenção para Maquiavel e os Partidos políticos, também precisamos indagar. Enquanto sociedades e indivíduos sociais e socializadores, coloca-se em tela questionar: “O partido do qual fulano é representante, tem ideais e ideias que fomentam o bem social? De que maneira esse determinado grupo político/partidário irá tratar a educação, a saúde, a segurança pública, o lazer, o esporte e a cultura. Vamos de Titãs? A gente não quer só comida. A gente quer comida, diversão e arte. A gente não quer só comida. A gente quer saída para qualquer parte. A gente não quer só comida. A gente quer bebida, diversão, balé. A gente não quer só comida. A gente quer a vida como a vida quer.
Queremos ter dignidade humana, queremos fomentar o desejo de dias melhores, queremos representantes que represente o bem social, que não apoiem nas tributações que serão votadas no regozijo das alegrias pessoais, que votam em tramitações de urgência correspondendo ao bem unívoco de determinados grupos, a população está cansada de ser cidadã apenas para exercer o voto, vivendo uma democracia ateniense que correspondia apenas em atender os cidadãos de determinada época. Quem eram os cidadãos? Vamos de Skank? Consertar o rádio e o casamento é. Corre a felicidade no asfalto cinzento. Se abolir a escravidão do caboclo brasileiro. Numa mão educação, na outra dinheiro. Pacato cidadão. Ô pacato da civilização. Pacato cidadão. Ô pacato da civilização....
Então o cidadão da atualidade está inserido aos desejos de ter vida digna, se alimentar bem, tem vida útil e além de trabalhar ter suas alegrias condizentes as possibilidades, não apenas as vontades, o cidadão brasileiro do ano de 2020, não quer apenas representantes, quer sentir-se representado, ao baterem em nossas portas e/ou redes sociais, favor, senhores candidatos ofereçam nos ideais de dignidade humana, favor nos entregar um pouco de responsabilidade ao que é público, aquilo que nos pertence. Enquanto nós cidadãos que não nos oferecemos ao pleito de uma vaga no legislativo e/ou no executivo, podemos lhes oferecer a nossa dignidade enquanto cidadãos que buscam representantes representativos de uma população que possa ser sempre bem representada. Não vendo meu voto. Não venda o seu.
Prof. Me. Claudinei Araújo dos Santos
Docente nos Cursos de Direito e Pedagogia da FINAN – Docente na Educação Básica pela Rede Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul
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