Enquanto a guerra: Rússia x Ucrânia entristece o mundo e domina os noticiários com um cenário melancólico e a pandemia ainda preocupa, no Brasil, os Campeonatos Estaduais agitam o mundo do futebol.
Há uma corrente de Jornalistas esportivos que advogam pelo fim dos campeonatos estaduais e regionais, sob o pretexto de descongestionar o calendário em prol das competições nacional.
Basta, porém, chegar às semifinais e finais dos estaduais, para derrubar essa teoria e, efetivamente notar que os Estaduais nutrem uma paixão incrustada na alma dos torcedores, além do que essa competição é um verdadeiro laboratório de preparação para os times.
A relação do torcedor com seu time do coração às vezes chega a ser passional, daí a magia dos Estaduais.
Não há, no mundo do futebol, rivalidade maior que nos clássicos estaduais. É assim em São Paulo e Rio entre os quatro grandes, em Minais e Rio Grande do Sul entre os dois grandes e isso se espalha pelo Brasil.
Pelo o que foi visto até agora, já dá pra se ter uma noção dos times que vão se destacar nas competições nacional.
Ao mesmo tempo, parece até que o torcedor voltou novamente seus olhos para a seleção brasileiro, outrora paixão de todos, mas que vive certo “litígio”. O Jogo no Maracanã contra o Chile, com despedida do Tite naquele estádio, (já anunciou que deixa a Seleção após a copa), também com anuncio de despedida de Galvão Bueno, foi um reencontro simpático entre a seleção e os torcedores.
O ano parece prometer para o futebol brasileiro, mas a base de tudo está nos estaduais.
Elizeu Gonçalves Muchon
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