Publicado em 16/12/2021 às 13:23, Atualizado em 16/12/2021 às 17:27
Atlético-MG campeão e Grêmio na Série B. Não obstante a ausência de público na maior parte do Brasileirão 2021, por conta da pandemia, o nível da competição foi melhor que na temporada passada.
Não teve vida fácil para ninguém. Até mesmo para o poderoso Flamengo que deixou a desejar, enquanto Atlético e Palmeiras levaram as principais taças para suas galerias, (considerando o Brasileirão e outras competições).
É meio estranho dizer, porém na parte de baixo da tabela, foi onde permeou muita emoção e expectativas com inúmeras possibilidades de rebaixamento, em fases diferentes da competição.
Deu no que deu. Agora é pensar no planejamento para 2022. É aí que está o problema. Com exceção do Atlético-MG, Flamengo e Palmeiras, quase mais ninguém tem grana para contratar. O mercado da bola envolve muita grana e equipes endividadas, (quase todas), ficam na vontade, mas não conseguem trazer reforços de peso. A alternativa são os garotos da base.
Na avaliação da maioria dos analistas, os protagonistas da temporada vindoura serão os mesmos desta temporada. É obvio que um ou outro clube pode surpreender, caso consiga arrumar a casa mesmo sem grandes contratações. Quem viver verá.
Com o fim do brasileirão e de toda a temporada do futebol, com grande destaque ao Atlético-MG, a velha política toma conta das manchetes. Não tem jeito. São pré-candidatos que começam a mostrar seus “planos de Governo”, são planos como bula de remédios “cura tudo”. São candidatos pra todos os gostos, inclusive os que já tiveram no poder, sujaram as mãos mas querem justificar, do tipo “fumei mas não traguei”. É o início do périplo até as eleições e tudo indica que teremos uma das campanhas mais acirradas em bate boca. Espera-se temas como: corrupção, economia e ações sociais, além da pandemia, é claro.
Elizeu Gonçalves Muchon.