Publicado em 20/06/2021 às 08:04, Atualizado em 20/06/2021 às 12:07
Conforme o Conselho Nacional da Juventude (CONJUVE), o porcentual de jovens que já pensaram em desistir de estudar por conta da pandemia, com o sistema remoto de ensino, cresceu de 20% em 2.020 para 43% em 2.021.
O maior prejuízo causado pelo vírus chinês, obviamente são os milhares de mortes no Brasil e no mundo. O segundo maior prejuízo está no ensino, seja no ensino básico ou nos cursos de graduação.
Tal situação, tem barrado as oportunidades de adquirir conhecimento empírico por meio do convívio diário das aulas presenciais, especialmente no ensino básico brasileiro que amarga as evasões e uma dolorosa estatística de baixo conhecimento, conforme apontam as avaliações internacionais.
Nesse momento a prioridade é vacinar a população e salvar vidas, entretanto, o Ministério da Educação já deveria ter elaborado um amplo plano para recuperar a aprendizagem no pós pandemia. Nem o MEC, muito menos o Conselho Nacional de Educação e os respectivos Conselhos Estaduais e Municipais não tem qualquer planejamento nesse sentido.
Pior que isso, se quer uma manifestação das autoridades educacionais tem sido feita nesse sentido. Tudo indica que o abacaxi vai ficar nas mãos dos professores e as consequências no lombo do cidadão e da sociedade brasileira. Certos prejuízos, se providências específicas não forem tomadas, tornam-se irrecuperáveis.
Elizeu Gonçalves Muchon.