As Olimpíadas de 2.020, realizada em 2.021, por conta do maldito vírus chinês, nos leva a refletir sobre uma questão recorrente aos períodos Olímpicos: por que a maioria dos atletas olímpicos brasileiros tem poucos patrocinadores?
Aliás, essa é uma das explicações para o Brasil, embora com record de medalhas, terminar com apenas 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes, um total de 21 medalhas, muitíssimo longe do primeiro colocado.
Por mais que seja difícil imaginar, verdade é que o setor público, (leia-se – País), coloca mais de 750 milhões anuais no esporte. Porém, o setor privado, prefere patrocinar o futebol, em detrimento de outros esportes.
Especialistas em marketing dizem que, com raríssimas exceções, os esportes Olímpicos não dão retorno em mídias, não tem cobertura constante. Eles afirmam que essa é uma questão “sistêmica”, por envolver vários fatores e algumas variáveis, pois os patrocínios vem de investimentos públicos, contextos de negócios, atenção ao público, cobertura de mídia, resultados em audiências, gestão de carreira dos atletas, estratégias de negócios, enfim.
Contudo, a formação de um atleta de alto nível, não depende apenas de patrocínio, (embora seja de fundamental importância), mas de uma estrutura e de políticas esportivas, com centros de treinamentos, profissionais capacitados para formar atletas, e circuitos de competições regionais estaduais e nacionais, dando aos atletas oportunidades de colocar em prática suas atividades. É óbvio que para isso se faz necessário investimentos e patrocínio.
Todo esporte é saudável e fundamental na formação e saúde física, assim como na formação do caráter, por essa razão é muito importante a prática esportiva, contudo, o esporte de alto nível, envolve outros elementos, entre os quais o financiamento dos treinamentos e participação em competições de forma regular. Sem patrocínios e investimentos, sempre vamos estar na rabeira da tabela de medalhas conquistas.
Por fim, as Olimpíadas de Tóquio, deu ao Brasil, entre outras coisas, o prêmio VISA AWARD, para a Skatista brasileira Rayssa Leal, 13 anos, como a atleta que representou os melhores valores olímpicos nas Olimpíadas de Tóquio. Baita moral.
Elizeu Gonçalves Muchon
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