Publicado em 24/08/2021 às 10:52, Atualizado em 24/08/2021 às 14:56
Os protestos programados por bolsonaristas para o próximo dia 7 de setembro em Brasília, vem dando o que falar e já causou uma boa dor de cabeça para o Cantor Sertanejo e ex-deputado Sérgio Reis.
No centro deste redemoinho político estão envolvidos os produtores de soja, caminhoneiros, seguidores do Presidente Bolsonaro, o próprio Presidente e porque não dizer o STF – Supremo Tribunal Federal, tendo, entre outras coisas, o azedo tema do voto impresso, as decisões contundentes do Ministro Alexandre de Moraes contra seguidores do Presidente, os mimos da justiça ao ex-presidente Lula e mais uma montanha de motivos, deixando absolutamente claro que o País vive uma profundo crise institucional, aflorando uma queda de braços entre os poderes, que em vez de se respeitarem entre sim, plantam a instabilidade e mandam a conta para o cidadão pagar.
Sem entrar nas questões da inviolabilidade da urna eletrônico, não consigo entender a resistência da Justiça Eleitoral e também do STF em implantar o voto impresso. Qual o mal em imprimir o voto se as urnas são seguras?
Entretanto, os movimentos populares, (povo nas ruas), são democráticos e legítimos, desde que esteja dentro das quatro linhas da constituição.
Os contrários ao Presidente Bolsonaro também estão articulando passeatas e mobilizações para 7 de setembro. É justo, é direito assegurando por lei, desde que os movimentos sejam pacíficos.
O problema é que esse embate popular tem sido mobilizado sob o manto de perpetrações e ilicitudes, que mostram com muita clareza a tensão que povoa os bastidores do poder, inflado pelo ego das autoridades dos três poderes. Essa briga de egos desrespeita o povo e fere a democracia. O Vice Presidente Mourão disse que é tudo fogo de palha, eu penso que o caldo pode engrossar.
Elizeu Gonçalves Muchon.