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Brasil registra 3.904 casos confirmados de coronavírus e 114 mortes

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Ministério da Saúde informou neste sábado (28) que o Brasil registrou até o momento 114 óbitos e 3.904 casos confirmados de coronavírus.

A mortalidade da Covid-19 no país é de 2,9%, segundo balanço divulgado pela pasta. O levantamento aponta também que, no país, homens morrem mais por coronavírus do que mulheres - 61,4% (H) contra 38,6% (M).

Cerca de 90% dos casos de óbitos são de pessoas acima de 60 anos. Em 84% das mortes, pacientes apresentaram ao menos um fator de risco. O mais comum, segundo o ministério, é de cardiopatia, seguida de diabetes e pneumopatia.

De acordo com a pasta, o Estado com maior número de casos é São Paulo, com 1.406. Em seguida, Rio de Janeiro com 558. Depois, Ceará, 314. A região sudeste concentra 56,9% dos casos no Brasil, seguido de nordeste (16%), sul (13,2%) centro-oeste (9,2%) e norte (4,7%).

Veja o número de casos e óbitos por Estado, segundo Ministério da Saúde:

Norte

Acre - 25 casos

Amazonas - 111 casos (1 morte)

Amapá - 4 casos

Pará - 17 casos

Rondônia - 6 casos

Roraima - 12 casos

Tocantins - 9 casos

Nordeste

Alagoas - 14 casos

Bahia - 128 casos

Ceará - 314 casos (4 mortes)

Maranhão - 14 casos

Paraíba - 14 casos

Pernambuco - 68 casos (5 mortes)

Piauí - 11 casos (1 morte)

Rio Grande do Norte - 45 casos

Sergipe - 16 casos

Sudeste

Espírito Santo - 53 casos

Minas Gerais - 205 casos

Rio de Janeiro - 558 casos (13 mortes)

São Paulo - 1.406 casos (84 mortes)

Centro-Oeste

Distrito Federal - 260 casos

Goiás - 56 casos (1 morte)

Mato Grosso do Sul - 31 casos

Mato Grosso - 13 casos

Sul

Paraná - 133 casos (2 mortes)

Santa Catarina - 184 casos (1 morte)

Rio Grande do Sul - 197 casos (2 mortes)

Durante a divulgação dos dados, Mandetta negou que tenha coronavírus e disse que faz o teste com frequência e, até o momento, todos deram negativo.

O ministro comentou sobre as diversas formas de quarentena. “O lockdown, a parada absoluta total, pode vir a ser necessária em algum momento e em alguma cidade. O que não existe é um lockdown de todo o território nacional ao mesmo tempo desarticulado”, argumentou.

Mandetta voltou a defender o isolamento social como medida de combate ao coronavírus. “Porque se a gente sair andando todo mundo de uma vez vai faltar para o rico, para o pobre, para o dono da empresa, para o dono do botequim, para o dono de todo mundo”, acrescentou.

“Precisamos ter racionalidade e não nos mover por impulso neste momento. Nós vamos nos mover, como eu disse desde o princípio, pela ciência e pela parte técnica, com planejamento e pensando em todos os cenários”, disse.

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