Aconteceu neste domingo, dia 21 de janeiro, a tradicional Festa de São Sebastião, no Bairro Alegria, em Batayporã. O evento, um dos mais tradicionais do município, atraiu centenas de pessoas de toda a região e superou as expectativas da organização.
Segundo a comissão organizadora, a primeira festa foi realizada no ano de 1970 e, tirando-se alguns anos em que não houve o evento, a comemoração chegou à sua 50ª edição, ou seja, meio século de tradição.
O encontro teve início às 10h, com a celebração da Santa Missa e, a partir das 11h, foi servido almoço com churrasco, frango assado, acompanhamentos e bebidas.
A animação da festa ficou por conta de Willian Reis e Banda com a estrutura de AM Sonorização.
Ocorreu também torneio de futebol suíço e leilão de gado e de prendas, sendo que, os itens leiloados foram frutos de doações do comércio, empresas e personalidades locais.
Os festeiros agradecem a todos que compareceram e colaboraram com o evento, sendo que, toda a renda obtida será revertida para a Capela São Sebastião, comunidade rural ligada à Paróquia Santo Antônio de Pádua, em Batayporã.
O santo*
São Sebastião, celebrado em 20 de janeiro, nasceu em Narvonne, França, no final do século III, e desde muito cedo seus pais se mudaram para Milão, onde ele cresceu e foi educado. Seguindo o exemplo materno, desde criança ele sempre se mostrou forte e piedoso na fé. Atingindo a idade adulta, alistou-se como militar, nas legiões do imperador Diocleciano.
Enquanto o imperador empreendia a expulsão de todos os cristãos do seu exército, Sebastião foi denunciado por um soldado. Diocleciano sentiu-se traído, e ficou perplexo ao ouvir do próprio Sebastião que era cristão. O Imperador, enraivecido ante os sólidos argumentos daquele cristão autêntico e decidido, deu ordem aos seus soldados para que o matassem a flechadas.
Mesmo atingido por várias flechas, ele não morreu e, após se recuperar, continuou com seu processo de evangelização e, em vez de se esconder, com valentia apresentou-se de novo ao imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusados de inimigos do Estado.
Diocleciano ignorou os pedidos de Sebastião para que deixasse de perseguir os cristãos, e ordenou que ele fosse espancado até a morte, com pauladas e golpes de bolas de chumbo. E, para impedir que o corpo fosse venerado pelos cristãos, jogaram-no no esgoto público de Roma. Uma piedosa mulher, Santa Luciana, sepultou-o nas catacumbas. Assim aconteceu no ano de 287.
Mais tarde, no ano de 680, suas relíquias foram solenemente transportadas para uma basílica construída pelo imperador Constantino, onde se encontram até hoje. Naquela ocasião, uma terrível peste assolava Roma, vitimando muitas pessoas. Entretanto, tal epidemia simplesmente desapareceu a partir do momento da transladação dos restos mortais desse mártir, que passou a ser venerado como o padroeiro contra a peste, fome e guerra.
As cidades de Milão, em 1575 e Lisboa, em 1599, acometidas por pestes epidêmicas, se viram livres desses males, após atos públicos suplicando a intercessão deste grande santo. São Sebastião é também muito venerado em todo o Brasil, onde muitas cidades o têm como padroeiro, entre elas, o Rio de Janeiro. (*Com informações da Editora Paulus).
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