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Caso das vacinas - Servidora não comparece para prestar depoimento junto a Comissão da Saúde na Câmara de Nova Andradina

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Imagem: CMNA

Convocada para prestar depoimento à Comissão da Saúde da Câmara de Vereadores, a profissional de saúde que responde um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) na Prefeitura Municipal de Nova Andradina, por supostas irregularidades no manuseio de doses da vacina Coronavac, não compareceu.

A presença da servidora era esperada nesta sexta-feira, já que há ocorrências que apontam suspeitas no manejo das vacinas no ESF (Estratégia Saúde Família) Centro, no mês de janeiro deste ano. Em nenhum momento, a profissional de saúde informou ao Legislativo o motivo do não comparecimento.

A Comissão da Saúde é composta e presidida pela vereadora Gabriela Delgado (PSB), tendo como relator Arion Aislan (PL) e membro Alemão da Semente (PDT).

“O papel fundamental de nós legisladores, que somos representantes do povo, é de preservar pela transparência dos recursos públicos. Em um momento igual a esse, um momento de pandemia, um momento difícil, onde através das redes sociais, nós vereadores tivemos conhecimento do sumiço das vacinas, e após reunião com todos vereadores, decidimos, através da comissão permanente de educação, saúde e assistência social, solicitar a presença da servidora envolvida no processo administrativo na procuradoria municipal da prefeitura de Nova Andradina, para comparecer a essa Casa de Leis, para possíveis esclarecimentos, quanto ao ocorrido”, destacou a presidente da comissão, vereador Gabriela Delgado.

A parlamentar revelou que uma nova data será agendada, no intuito de ouvir a servidora da saúde, e assim saber o que de fato aconteceu. “Estaremos agendando um novo dia para o seu depoimento e com isso apurar o que ela vai nos relatar”, disse a vereadora.

Para Gabriela Delgado, a comissão de saúde tem o objetivo de dar parecer em relação a saúde, sobre gastos, posicionamentos, que venha para câmara, mas essa é uma situação que vamos buscar informações, pois não foi repassado nada à câmara, para que possamos cobrar providências e, consequentemente dar uma resposta à sociedade, seja para esclarecer ou para responsabilizar condutas ilícitas, concluiu.

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