A ex-secretária de Assistência Social (SEMCIAS) de Nova Andradina, Julliana Ortega, entrou em contato com o Nova News nesta segunda-feira (19), afirmando comemorar o arquivamento por parte do Ministério Público do inquérito civil 06.2022.00001201-2 que apurava suposta prática de irregularidade em uma licitação para compra de caixas de bombons pela pasta quando ela e a ex-subsecretária, Ana Kelly, estavam à frente dos trabalhos.
Conforme noticiado pelo Nova News em matéria publicada no dia 16/02/2024, não foram constatadas irregularidades que configurassem atos de improbidade administrativa, motivo pelo qual, após a realização das diligências, o arquivamento foi promovido e homologado pela Promotoria de Justiça.
Julliana afirma que o arquivamento do inquérito representa uma grande vitória, pois, ela lembra que foi exatamente esse o motivo - supostas irregularidades em licitações da SEMCIAS - que fez com que, na época, em julho de 2022, o Ministério Público recomendasse ao Poder Executivo Municipal o afastamento dela e de Ana Kelly dos seus respectivos cargos.
“Meu nome e minha imagem foram amplamente expostos de forma muito negativa naquela época e, agora, receber a notícia de que não foram encontradas irregularidades é uma grande vitória, pois confirma o que eu sempre disse, que jamais iria agir de forma leviana no exercício das minhas funções”, pontuou.
Vale destacar que em dezembro de 2023, Julliana Ortega já havia sido absolvida em uma ação que apurava denúncia de suposto abuso de poder político da qual ela era acusada.
Conforme o respectivo processo, ela era suspeita de ter coagido servidores municipais, que trabalhavam na secretaria onde era titular, a participarem de uma reunião política com o deputado estadual Zé Teixeira durante as eleições de 2022.
Após os devidos trâmites, como a realização de audiências com oitiva de testemunhas em Nova Andradina, o processo tramitou no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul (TRE-MS), sendo que, em dezembro do ano passado, por unanimidade, a ação foi julgada improcedente devido à não existência de provas que sustentem a denúncia.
“A luta é grande, mas, com um passo de cada vez vamos vencendo as batalhas. Tenho certeza de que ao final de tudo a verdade e a justiça prevalecerão”, finaliza Julliana.
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