Na manhã desta quinta-feira (20), por meio de nota à imprensa, a Prefeitura de Batayporã parabenizou e Polícia Rodoviária Federal (PRF) pela apreensão de 420 quilos de carne que teriam como destino o atendimento à merenda escolar e que eram transportados de forma irregular.
A ação policial ocorreu nesta semana, durante fiscalização na rodovia BR-267, em Nova Andradina.
Os policiais rodoviários federais abordaram um veículo Fiat Fiorino, sendo que, o condutor, de 52 anos, disse que transportava carne congelada de Campo Grande para Batayporã. Ele disse também que o alimento seria para distribuição em escolas na cidade de destino.
Em vistoria, a equipe notou que o veículo não possuía equipamentos de resfriamento ou isolação térmica para manter o alimento em temperatura adequada durante o transporte.
Foi realizado contato com a Vigilância Sanitária de Nova Andradina, que compareceu na Unidade Operacional da PRF e apreendeu a carne preventivamente para uma fiscalização mais detalhada.
O condutor foi detido e a ocorrência encaminhada à Polícia Judiciária local.
Diante da ação da PRF, a Prefeitura de Batayporã ratifica sua plena concordância com a ação policial e parabeniza a PRF pelo trabalho.
“Caso a mercadoria chegasse ao município de Batayporã, também seria fiscalizada e devolvida ao fornecedor pelos agentes da Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secel), a saber, fiscal de contrato e nutricionista”, explica a Prefeitura.
A Secel enfatiza que todos os procedimentos referentes à merenda escolar servida na Rede Municipal de Ensino e na Escola Luz do Amanhã, da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), passam por um rigoroso processo de planejamento e fiscalização, desde à aquisição dos ingredientes até o preparo, e são acompanhados por nutricionista.
Além disso, as cozinhas das escolas são inspecionadas regularmente pela Vigilância Sanitária Municipal.
Destaca-se também que, desde 2021, foram aprimorados os investimentos na área a fim de proporcionar variedade e elevar a qualidade nutricional das refeições.
“Ressaltamos novamente que tal mercadoria jamais chegaria ao prato dos estudantes. Reiteramos que a alimentação escolar é tratada de modo sério por todos os profissionais envolvidos no processo: servidores dos setores de compras e licitação, nutricionistas, merendeiras e auxiliares de cozinha. Prova disso são as constantes manifestações de contentamento de nossos alunos e de seus familiares. Ademais, a atuação do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) nos auxilia a manter o padrão de qualidade de toda a merenda”, diz a nota enviada pelo município.
Diante da ocorrência, a Prefeitura Municipal acionou o Departamento Jurídico a fim de que analise a situação e verifique a possibilidade legal de rescisão de contrato com a empresa fornecedora. (Com informações da PRF e da Prefeitura Municipal).
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