Nos últimos dias, o Nova News recebeu sugestões de pauta de vários leitores que moram em Nova Andradina sobre o aumento nos preços dos alimentos em diversos estabelecimentos da cidade.
De fato, neste sábado (05), uma equipe do site percorreu alguns supermercados de Nova Andradina e constatou que vários itens tiveram aumento considerável, como o arroz, que está na casa dos R$ 24,00 o pacote com 05 quilos.
Outros exemplos são o litro do óleo de soja, que pode ser encontrado a quase R$ 6,00 a unidade, e o litro do leite longa vida, que chegou a quase R$ 5,00 em alguns estabelecimentos nova-andradinenses.
Foi verificado que a alta nos itens não ocorre apenas em Nova Andradina, mas também nos níveis estadual e nacional, encarecendo o preço da cesta básica e colocando em situação delicada as famílias brasileiras, especialmente aquelas com menor poder aquisitivo.
Neste contexto, a Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados (Amas), em conjunto com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), emitiu nota se pronunciando sobre o aumento de preços nos itens que compõem a cesta básica.
Pelo documento, ao qual o Nova News teve acesso, a Amas esclarece que os supermercados de Mato Grosso do Sul não são os responsáveis pelo aumento de preços nos principais itens da cesta básica.
Segundo a entidade, foram registrados produtos com aumento de preço superior a 100% nos últimos 12 meses, como é o caso do arroz. De acordo com a Associação Brasileira da Industria de Arroz (Abiarroz), a matéria-prima está concentrada em poder de poucos produtores, que faz encarecer o alimento tanto nas indústrias quanto para os consumidores.
A Amas informa que está atenta a todas as oscilações de preços dos produtos vendidos nos supermercados. “Combateremos firmemente o aumento de preços injustificados por parte de todos os fornecedores envolvidos na cadeia de abastecimento”, diz a associação em um trecho da nota.
Por sua vez, a Abras reitera que o setor supermercadista tem sofrido forte pressão de aumento nos preços de forma generalizada repassados pelas indústrias e pelos fornecedores. Itens como arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja com aumentos significativos.
A Associação Brasileira de Supermercados, que representa as 27 associações estaduais afiliadas, dentre elas a Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados, afirma que vê essa conjuntura com muita preocupação, por se tratarem de produtos que integram a cesta básica da população brasileira.
“Conforme apuramos, isso se deve ao aumento das exportações destes produtos e sua matéria-prima e a diminuição das importações desses itens, motivadas pela mudança na taxa de câmbio que provocou a valorização do dólar frente ao real. Somando-se a isso a política fiscal de incentivo às exportações e o crescimento da demanda interna impulsionado pelo auxílio emergencial do Governo Federal”, explica a nota.
A Abras informa que tem dialogado com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e com representantes de todos os elos da cadeia de abastecimento.
Representantes da Associação Brasileira de Supermercados comunicaram ainda a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sobre os reajustes de preços dos itens citados, com o intuito de buscar soluções junto a todos os participantes da rede de fornecedores dos produtos comercializados nos supermercados.
Nota de esclarecimento - AMAS
A Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados – AMAS, vem por meio desta esclarecer que, os supermercados de Mato Grosso do Sul não são os responsáveis pelo aumento de preços nos principais itens da cesta básica.
Conforme noticiado pelos principais veículos de comunicação, tivemos produtos com aumento de preço superior a 100% nos últimos 12 meses, que é o caso do arroz, que de acordo com a Associação Brasileira da Industria de Arroz – ABIARROZ, a matéria-prima está concentrada em poder de poucos produtores, que faz encarecer este produto tanto nas indústrias quanto para os consumidores.
Por fim, informamos que estamos atentos a todas as oscilações de preços dos produtos vendidos nos supermercados e combateremos firmemente o aumento de preços injustificados por parte de todos os fornecedores envolvidos na cadeia de abastecimento.
Nota Oficial Conjunta - AMAS e ABRAS
O setor supermercadista tem sofrido forte pressão de aumento nos preços de forma generalizada Repassados pelas indústrias e fornecedores. Itens como arroz, feijão, leite, carne e óleo de soja com aumentos significativos. A Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), que representa as 27 associações estaduais afiliadas, dentre elas a Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercado (AMAS), vê essa conjuntura com muita preocupação, por se tratar de produtos da cesta básica da população Brasileira.
Conforme apuramos, isso se deve ao aumento das exportações destes produtos e sua matéria-prima e a diminuição das importações desses itens, motivadas pela mudança na taxa de câmbio que provocou a valorização do dólar frente ao real. Somando-se a isso a política fiscal de incentivo às exportações, e o crescimento da demanda interna impulsionado pelo auxílio emergencial do governo federal.
Reconhecemos o importante papel que o setor agrícola e suas exportações têm desempenhado na economia brasileira. Mas alertamos para o desequilíbrio entre a oferta e a demanda no mercado interno para evitar transtornos no abastecimento da população, principalmente em momento de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).
O setor supermercadista tem se esforçado para manter os preços normalizados e vem garantindo o abastecimento regular desde o início da pandemia nas 90 mil lojas de todo o país.
A ABRAS tem dialogado com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e representantes de todos os elos da cadeia de abastecimento. Apoiamos o sistema econômico baseado na livre iniciativa, e somos contra às práticas abusivas de preço, que impactam negativamente nocontrole de volume de compras, na inflação, e geram tensões negociais e de ordem pública.
Nesta quinta-feira (3), a ABRAS comunicou à Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, sobre os reajustes de preços dos itens citados acima, com o intuito de buscar soluções junto a todos os participantes dessa cadeia de fornecedores dos produtos comercializados nos supermercados.
E continuará buscando oferecer aos consumidores, opções de substituição dos produtos mais impactados por esses aumentos.
Associação Brasileira de Supermercados e Associação Sul-Mato-Grossense de Supermercados.
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