A cabeça, o bolso, o estômago e até a alma.
Com a economia globalizada, o mundo experimenta uma crise econômica igualmente globalizada, efeitos daninhos da pandemia.
É óbvio, no entanto que alguns países tinham gordura para queimar e “amortecedores” eficientes para absorver a crise.
Não é o caso do Brasil. Por aqui os preços ganharam as nuvens puxados pelos combustíveis, forçando a troca do piru pelo frango ou o frango pela migalha, nas comemorações do nascimento do menino Jesus.
Conversando com o assalariado, ou mesmo com o desempregado, nota-se o suprassumo da mais profunda angústia com a falta de dinheiro para bancar despesas primárias, no fechar das cortinas de 2.021
Mas de quem é a culpa?
O governo diz ser da pandemia.
A oposição diz ser culpa do governo.
Os postulantes da “terceira via” culpam os dois. (É que tem eleições ano que vem).
Alguns analistas culpam o STF por soltar os corruptos, que por sua vez se postam de oráculos da verdade, mas afundaram a economia em seus governos.
Tem até os que culpam o povo.
Cabe aqui lembrar o grande escritor Lima Barreto, que há mais de cem anos afirmou que: “a covardia mental e moral do Brasil não permite movimentos de independência, ela só quer acompanhadores de procissão, que visam lucros e salários nos pareceres”.
Por derradeiro: corrupção, impostos e inflação nas alturas, “no... dos outros” é refresco.
É assim que finda 2.021. (Elizeu Gonçalves Muchon - [email protected]).
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