Publicado em 08/02/2020 às 06:59, Atualizado em 08/02/2020 às 11:12
Fechamento da nova convenção coletiva de trabalho vai vigorar no período de 2020 a 2022
Os empregados em postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul querem um aumento salarial de 5% acima do acumulado da inflação dos 12 meses que antecedem a data base da categoria, dia 01 de março. Essa e outras reivindicações elaboradas durante assembleia geral da classe, realizada em janeiro, já foram encaminhadas pelo sindicato da categoria, o Sinpospetro/MS ao Sinpetro-MS (patronal).
De acordo com o presidente da classe laboral, José Hélio da Silva, o fechamento dessa nova Convenção Coletiva de Trabalho – CCT vai servir para o período de 2020 a 2022.
Pela proposta apresentada pelos trabalhadores, segundo José Hélio, o piso salarial para os empregados nas funções de: frentistas, lavadores, atendentes de escritório, auxiliares de serviços gerais, valeteiros, lubrificadores, vigias, caixa interno do posto e atendentes de lojas de conveniência, ficaria em R$ 1.350,00 a partir de primeiro de fevereiro, valendo até fevereiro de 2021, quando então se discutiria um novo reajuste. As demais cláusulas permaneceriam em vigor.
Para os demais empregados que recebem salário superior ao piso da categoria, prevaleceria a livre negociação, com reajuste não inferior a 8,5% sobre o salário de fevereiro de 2018. O piso do gerente geral do posto será, no mínimo, superior a 100% do piso salarial fixado na cláusula 2.1 para os frentistas, lavadores, lubrificadores e demais cargos ali descritos.
O Sinpospetro/MS acredita que a classe patronal vai fechar o acordo salarial nesses termos, porque o faturamento com a venda de combustíveis em Mato Grosso do Sul tem sido bastante positivo nos últimos anos. Segundo a entidade, isso pode ser facilmente comprovado no site oficial da Agência Nacional do Petróleo (ANP), que faz um acompanhamento minucioso do mercado nos Estados.
"Além disso, nossos trabalhadores em postos de combustíveis merecem salários dignos pelo bom desempenho de suas atividades", afirma o diretor Gilson Sá, que entregou as propostas da classe laboral ao presidente do Sinpetro/MS, Edson Lazarotto.