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Governo de MS e Google disponibilizam plataforma de estudos para Rede Estadual

Iniciativa, que se junta às outras ferramentas já disponibilizadas, vai beneficiar 210 mil estudantes espalhados pelos 79 municípios de MS

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Imagem: Acácio Gomes / Nova News

Parceria entre Governo de Mato Grosso do Sul com a Google Inc., responsável pelo serviço Google for Education, vai disponibilizar – a partir desta quarta-feira (22.04) – mais uma importante ferramenta para a realização das atividades remotas, adotadas na Rede Estadual de Ensino (REE) desde o último dia 23 de março. A plataforma vai beneficiar todos os 210 mil estudantes da REE.

Segundo a Secretaria de Educação (SED), professores de 352 unidades de ensino em todo o Estado poderão ter mais uma alternativa para a realização das Aulas Remotas Vinculantes graças ao serviço da Google que fornece versões personalizáveis de produtos já conhecidos, como o Classroom. A diferença é que ele passa a ser utilizado com nome de domínio específico, único para toda a Rede Estadual, oferecendo mais agilidade e recursos para o aprendizado não presencial.

A partir desta quarta, professores e estudantes da REE poderão ampliar, ainda mais, o uso de ferramentas como o Gmail, Hangouts, Google Agenda e Google Drive, entre outros. Para o superintendente de Informação e Tecnologia da SED, Paulo Cezar Rodrigues, a novidade vem para colaborar com o envio das atividades e também para a avaliação dos professores e gestores.

“A ferramenta é extremamente dinâmica tanto para o professor quanto para os alunos, pois permite que sejam aplicadas atividades síncronas e assíncronas. Estarão todos em uma sala virtual, podendo haver interações entre professores e alunos, entre os próprios alunos e toda a dinâmica de uma sala de aula física”, disse.

Para ter acesso à nova ferramenta, foi criado um domínio Gmail (Google) para todos os estudantes e professores da Rede Estadual de Mato Grosso do Sul. Com os dados de professores e alunos já cadastrados no programa de gestão de dados escolares. Com essas informações, a equipe de tecnologia da Secretaria criou contas de e-mail para os 210 mil alunos e cerca de 12 mil professores. “Com essas contas houve o ‘ensalamento’ de todos alunos e professores. Através da conta Gmail eles terão acesso ao Google Classroom ou Google Sala de Aula”, explicou Paulo.

A novidade também pode ser uma alternativa para quem já estiver usando outros instrumentos. Contudo, se a ferramenta atual estiver funcionando adequadamente e atendendo as necessidades da escola, não existe a necessidade de realizar a migração para a plataforma, que se torna uma possibilidade a mais para professores e alunos.

Como surgiu a ideia

Ainda em 2019, foi estabelecida uma parceria entre o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed) e a Google Inc. para um projeto piloto da Google for Education. Dentre os escolhidos estava o Estado de Mato Grosso do Sul, com duas unidades de ensino escolhidas para o projeto piloto. “Com a chegada da pandemia pela COVID-19, a Google entrou em contato conosco nos oferecendo suporte para que fosse implantado em toda rede. Rapidamente iniciamos as tratativas para dar início ao processo, que foi concluído agora”, detalhou o superintendente.

Uso seguirá após a Covid-19

Com o acréscimo de mais uma ferramenta ao conjunto de instrumentos educacionais disponibilizados pela SED, a ideia é manter o uso da plataforma após o período de isolamento, em vigor desde março, adotado com o objetivo de combater o avanço do novo coronavírus em MS.

A secretária de Estado de Educação e presidente do Consed, Cecilia Motta, destaca que – após a pandemia – essa importante ferramenta ficará disponível para a rede como um todo, beneficiando as novas tendências do ensino. “Haverá uma grande transformação da educação após passar a pandemia, mesmo os professores que não eram adeptos das tecnologias estão descobrindo as suas vantagens. Essa é uma geração de nativos digitais, os recursos tecnológicos estão presentes no dia a dia dos alunos, muitos deles enxergam as diversas tecnologias e os recursos midiáticos como atrativos para a aprendizagem”, declarou.

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