Publicado em 14/12/2023 às 08:25, Atualizado em 14/12/2023 às 12:31
Conforme já noticiado pelo Nova News, na manhã desta quarta-feira (13), a família do garoto José Guilherme Maracci, de 10 anos, que morreu no domingo (10), após passar mal, recebeu a equipe do site para falar sobre o caso.
Durante a entrevista, realizada na casa da família, na Vila Maria Gonçalves, em Batayporã, os pais da criança, Aclerisson Maracci, de 39 anos, e Daniela Figueiredo de Santana, de 31 anos, rebateram as informações que constam na declaração de óbito e questionaram o atendimento ofertado ao paciente no Hospital Regional (HR) de Nova Andradina, entidade gerenciada pela Fundação Serviços de Saúde de Nova Andradina (Funsau-NA).
Logo após ouvir os pais do garoto, o Nova News encaminhou os principais questionamentos da família à Direção Geral do HR, sendo que, após isso, a instituição encaminhou ao site uma nota de esclarecimento informando que lamenta profundamente a morte da criança e alegando que a equipe médica não mediu esforços enquanto o paciente esteve em suas dependências, inclusive encaminhando a criança para um centro especializado.
Ainda conforme o documento, a Direção do HR argumenta que, em análise ao caso, não foi evidenciada nenhuma prática indicativa de negligência, imperícia ou imprudência. “Após avaliação dos dados registrados em prontuário médico, por todos os profissionais envolvidos, observou-se que o atendimento foi realizado com atenção e zelo”, diz um trecho da nota.
Outra parte do documento enviado ao Nova News alega que todo atendimento necessário foi realizado. “...apontar erro por parte da Funsau-NA e equipe médica neste momento é, no mínimo, precoce e irresponsável” afirma a instituição, que, também por meio da nota, se coloca à disposição para esclarecimentos perante a Justiça ou órgão fiscalizador.
Veja a nota na íntegra:
Família
O Nova News apurou que nesta quarta-feira (13), a família teve acesso às cópias dos prontuários de atendimento da criança no HR, bem como, nas próximas horas, os pais do garoto também devem solicitar os prontuários do Pronto Atendimento Médico (PAM) de Batayporã, onde a criança passou antes de ser encaminhada para Nova Andradina, sendo que, com a documentação em mãos, eles pretendem registrar um boletim de ocorrência junto à Polícia Civil para que o caso seja apurado.
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