Em assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (20), pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe/MS), os servidores docentes e técnicos-administrativos do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) aceitaram as propostas apresentadas às categorias pelo Governo Federal, porém, isso não significa o fim da greve.
“Os anúncios para o orçamento das Instituições Federais de Ensino feitos pelo presidente da república na reunião com reitores e reitoras, ocorrida no dia 10/06, em Brasília, são conquistas da Greve da Educação Federal, em todo o país. A greve pressionou o Governo, que teve de anunciar medidas para reduzir a grave crise orçamentária das Universidades, IFs e Cefets. Não é o suficiente, mas indica algum avanço. Ainda assim, a greve luta pelo verdadeiro investimento e comprometimento do governo para com a educação”, diz o Sinasefe/MS em nota.
Conforme comunicado publicado no perfil oficial do IFMS, a decisão será levada para a plenária nacional, que acontece nesta sexta-feira (21) e sábado (22).
No momento, a orientação aos estudantes dos dez campi do IFMS é de que acompanhem os comunicados emitidos pelas direções-gerais na página www.ifms.edu.br/greve, ou entrem em contato pelos telefones disponibilizados no endereço mesma página.
Segundo a instituição, quando finalizada a greve, o calendário de reposição das aulas será debatido juntos aos órgãos colegiados.
O comunicado da Instituto Federal é concluído afirmando que todas as informações sobre o retorno integral das atividades letivas e administrativas serão publicadas nos canais oficiais do IFMS.
Conforme vem sendo acompanhado pelo Nova News, a grave do IFMS teve início em abril deste ano tendo como pauta reivindicações por melhorias nas condições de trabalho, reestruturação das carreiras dos cargos de docente e técnico-administrativo, consolidação dos institutos federais já existentes, bem como em busca de investimento financeiro e incentivo à pesquisa por parte do Governo Federal.
“Esperamos que o Governo realmente priorize a educação, para que nossos postos de trabalho e as instituições em que adolescentes e adultos estudam sejam mantidas, com qualidade, com salas de aulas, com servidores suficientes, com bolsas de pesquisa e com laboratórios equipados”, finaliza a nota do Sinasefe/MS.
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