Informações divulgadas em um primeiro momento, dão conta que um tiro acidental para o alto teria dado início na confusão que resultou em três mortes em um assentamento em Anaurilândia, na madrugada deste domingo (26).
Conforme o site Cenário MS, depois da inauguração de uma quadra esportiva no Assentamento Barreiro, os presentes se deslocaram até um bar próximo. No estabelecimento, uma mulher identificada pelas iniciais, B. B. M. D, de 24 anos e seu marido, Agnaldo de Oliveira Martins, de 37 anos, se juntaram à família.
Agnaldo exibia uma espingarda e teria sido questionado pelos presentes por estar armado.
Durante a discussão, um tio da jovem, identificado como João Valdecir Gomes Dias de 57 anos, tomou a arma de Agnaldo e se dirigiu até sua motocicleta para ir embora, ocasião em que a mulher teria entrado em luta corporal com o tio para reaver a arma do marido, e ocorreu o disparo de um tiro acidental para o alto.
Após o disparo, outros presentes, se envolveram na confusão, que acarretou na morte de João Valdecir, com tiros e sinais de perfuração.
Em seguida, Paulo José de Souza de 36 anos, casado com uma prima da mulher também se envolveu na briga, e acabou sendo atingido por Agnaldo.
Durante a briga, um adolescente foi em busca de ajuda e voltou com um tio, identificado pelas iniciais, J.A. R, de 58 anos.
Ainda conforme o Cenário MS, J. A. R, seria irmão da primeira vítima, João Valdecir, e teria chegado ao local em posse de uma espingarda e disparado contra o assassino do familiar.
Desta maneira, Agnaldo foi morto com dois tiros nas costas e um tiro na cabeça.
Após a execução, J.A.R fugiu do local e segundo informações, deve ser apresentar nas próximas horas.
A mulher de 24 anos foi presa pela Polícia Civil ainda no bar.
Outro envolvido, identificado como M. V. S. C, que é compadre da mulher também se encontra preso.
Ele teria participado das mortes e foi capturado em casa pela PM em um dos lotes do assentamento.
O adolescente, familiar dos autores e das vítimas foi apreendido por desacato durante a investigação e conduzido para a Delegacia de Polícia Civil.
Ainda segundo as informações cedidas ao Cenário, pelo delegado responsável pelo caso, Rafael Mantovani, uma reconstituição da cena do crime pode ser realizada para apurar mais detalhes sobre o caso.
As investigações continuam.
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