Conforme o Cenário MS, um homem acusado de tortura psicológica contra a ex-esposa, pré-candidato a vereador conhecido como "profeta" participou de uma audiência de custódia nesta quinta-feira (6) em Bataguassu. Durante a audiência, ele negou todas as acusações, afirmando que a vítima chegou a organizar uma festa de aniversário para ele em maio. Embora tenha sido liberado, ele terá que usar tornozeleira eletrônica.
Ele alega que a ex-esposa, com quem tem quatro filhos, está mentindo e que eles frequentemente saem juntos para lanchar. Ele também informou à polícia que ela lhe enviou mensagens cobrando a pensão alimentícia devida e que, no dia 11 de maio deste ano, organizou uma festa em sua homenagem.
Além disso, ele afirmou que sempre que a ex-esposa se irrita com algo que ele diz, ela procura a polícia para prejudicá-lo. Na quarta (5), ele foi preso por violar medidas protetivas de urgência, após a vítima procurar a Delegacia de Atendimento à Mulher (DAM) da cidade.
Durante a audiência de custódia, a juíza concedeu liberdade provisória ao acusado, impondo várias condições: uso de tornozeleira eletrônica por 180 dias, recolhimento domiciliar noturno, proibição de frequentar bares e similares, afastamento da vítima e comparecimento ao tribunal sempre que intimado.
Além dessas condições, ele deve manter seu endereço e contato atualizados e não pode deixar a cidade enquanto estiver com a tornozeleira. O alvará de soltura e o mandado de monitoração eletrônica foram emitidos por volta das 12h30 de quinta.
Ainda segundo reportagem do Cenário MS, desde 2023, o acusado está sujeito a uma medida protetiva para manter distância da ex-esposa, de 29 anos. No entanto, em 20 de maio deste ano, ela voltou à delegacia para denunciar novas ameaças. Ela relatou que ele foi até sua casa em 18 de maio e retornou na madrugada da segunda-feira seguinte, fazendo ameaças religiosas para que ela abrisse a porta. Ele afirmou que, se ela não o deixasse entrar, perderia a guarda dos filhos. Além disso, tentou arrombar janelas e portas, alegando que Deus a puniria e que seus filhos estavam doentes como castigo divino. A vítima, que é religiosa, disse que ficou assustada e teme consequências piores.
Em dezembro do ano passado, o acusado foi preso por violar a medida protetiva, após a vítima relatar à DAM que ele foi até sua casa, bateu no portão e disse que Deus a amaldiçoaria se ela se relacionasse com outra pessoa. A medida protetiva foi concedida após o término do relacionamento, quando ela passou a ser perseguida e ameaçada por ele. Três dias depois, ele foi solto em uma audiência de custódia.
(*As informações são do site Cenário MS)
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