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Caso de trabalhador que morreu em silo será apurado pela Delegacia de Batayporã

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Imagens: Divulgação CBM / Arquivo da Família / Nova News

O caso do trabalhador Márcio Rogério Campiteli, de 64 anos, morador de Nova Andradina, que morreu, supostamente, ao sofrer uma queda em um conjunto de silos nas proximidades da rodovia MS-473, será apurado pela Delegacia de Polícia Civil de Batayporã.

Conforme noticiado anteriormente pelo Nova News, equipes do Corpo de Bombeiros Militar, da Polícia Civil e da Polícia Científica, todas de Nova Andradina, foram acionadas na tarde desta quinta-feira (04) após a vítima ter sido encontrada, já sem vida, caída em um vão existente na estrutura onde estão instalados os silos.

Após a realização dos devidos levantamentos no local, o corpo do trabalhador foi recolhido e o caso registrado na Delegacia de Polícia de Batayporã, já que ponto onde ocorreu o fato fica naquele município.

Na manhã desta sexta-feira (05), em contato com a equipe policial, o Nova News questionou se a vítima fazia uso de equipamentos de proteção o que, em tese, poderia evitar o acidente.

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Imagem: Divulgação / CBM

O delegado Caio Bazoti explicou que, pelo que foi apurado de forma preliminar, Márcio Rogério Campiteli trabalhava no local, não na operação dos silos, mas realizando serviços como limpeza e organização do ambiente, bem como auxílio no descarregamento de insumos.

“Como ele não fazia trabalhos em altura em si, inicialmente não haveria necessidade de determinados equipamentos que são próprios para este tipo de atividade. Observamos que a vítima não havia subido no silo, mas, na verdade, caiu em um vão existente na estrutura, que seria um espaço para deslocamento de certos maquinários. Verificamos que a empresa disponibiliza vários itens de proteção, mas que, no momento do acidente, o trabalhador usava apenas um capacete. A apuração agora deverá ser no sentido de investigar as causas da queda nesse vão, se ele tentou alcançar algum objeto e perdeu o equilíbrio, se tropeçou em algo, se teve um mal súbito, enfim, são várias possibilidades”, detalhou.

O delegado informou que a Polícia Científica fez uma varredura completa na empresa, bem como catalogou todos os equipamentos de proteção que estavam no local.

“A investigação irá confirmar todas as funções que, de fato, eram exercidas pela vítima, bem como se os itens de segurança ofertados pela empresa seriam suficientes e adequados para atender a demanda”, pontuou Bazoti, ao classificar a situação, inicialmente, como uma aparente fatalidade.

Já o delegado de Batayporã, Filipe Mendonça, disse ao Nova News que aguarda os laudos, tanto do Instituto Médico Legal (IML) quanto da Perícia Criminal, para obtenção de mais detalhes sobre o caso, que foi registrado sob o boletim de ocorrência 06/2024 como morte a esclarecer.

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