Através de nota oficial publicada no portal do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS), o órgão detalhou a operação que foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (30) no município de Ivinhema pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO).
Conforme o comunicado, por meio do GAECO, foi realizada a Operação Contrafação, em apoio à investigação que tramita perante a 1ª Promotoria de Justiça de Ivinhema.
O objetivo dos trabalhos foi dar cumprimento a oito mandados judiciais de busca e apreensão domiciliar, a um mandado de busca e apreensão de veículo e intimações acerca da imposição de medidas cautelares alternativas diversas da prisão.
Logo nas primeiras horas do dia, as autoridades, fazendo uso de viaturas descaracterizadas, iniciaram os trabalhos, percorrendo endereços residenciais e comerciais na cidade.
As equipes teriam visitado, inclusive, a casa do prefeito Juliano Ferro, onde teriam cumprido mandado de busca, bem como uma garagem de venda de veículos, um supermercado da cidade e também na casa da dona do comércio.
Durante o cumprimento das ordens judiciais, foram apreendidos R$ 79 mil em dinheiro, além de armas, carregadores e munições. Uma pessoa foi encaminhada para a delegacia diante do flagrante por posse de arma.
As investigações revelaram que um veículo de luxo, do tipo caminhonete, que pertenceu ao prefeito municipal e, também, a um empresário local, ainda que sem registro formalizado em nome de qualquer deles, acabou tendo sua transferência efetivada, em sequência, para o nome de dois policiais militares deste Estado, baseada em documentação falsificada.
A transferência ocorreu em junho de 2023, perante a unidade do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul (Detran-MS) em Maracaju, todavia, o proprietário do bem junto ao órgão de trânsito já havia falecido há mais de três anos, o que demonstra a falsificação.
As primeiras informações davam conta de que a Polícia Federal também teria participado da operação desta quarta-feira (30), no entanto, a instituição não foi citada na nota oficial do Ministério Público.
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