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Homem que matou segurança de Nova Andradina durante evento em Ivinhema passará por júri popular

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Vitor Hugo foi assassinado enquanto trabalhava em um evento - Imagem: Redes sociais

Um homem de 44 anos, que confessou ter matado o segurança Vitor Hugo Branquinho Camargo, de 25 anos, em 11 de novembro de 2023, na praça de eventos de Ivinhema, enfrentará um júri popular.  As informações são de reportagem do JD1 Notícias. 

A decisão foi tomada pelo juiz Rodrigo Barbosa Sanches, embora a data do julgamento ainda não tenha sido definida.

Conforme a acusação, o autor, que seria tratorista, disparou quatro vezes contra a vítima por um motivo fútil, utilizando um recurso que dificultou a defesa de Camargo. 

Ele admitiu a autoria dos disparos tanto na Delegacia de Polícia quanto em juízo, explicando que possuía a arma ilegalmente há mais de dez anos e a utilizava frequentemente no trabalho.

Ainda conforme a reportagem, enquanto o processo está em andamento, ele permanecerá preso, de acordo com a decisão judicial. Ainda há a possibilidade de sua defesa recorrer ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) para tentar evitar o júri popular.

O caso

Vitor Hugo Branquinho Camargo, de 25 anos,  residente em Nova Andradina, que trabalhava como segurança em um evento realizado em Ivinhema, foi assassinado a tiros na madrugada do dia 11 de novembro.

Conforme apurado pelo Nova News, ele prestava serviço durante a realização de uma festa em comemoração ao aniversário de Ivinhema, que ocorrida na Praça de Eventos daquela cidade, quando ocorreu o crime.

Uma confusão teria ocorrido no local, sendo que, a equipe de segurança, da qual Vitor Hugo fazia parte, teria entrado em ação para restabelecer a ordem no local, porém, um familiar de uma das pessoas envolvidas não teria concordado com a atuação dos profissionais.

Mais tarde, o autor teria voltado à Praça de Eventos, localizado a vítima e efetuado pelo menos quatro disparos de arma de fogo contra o segurança, que morreu no local.

Conforme noticiado anteriormente, na data do crime, o autor havia conseguido fugir, vindo a se apresentar perante as autoridades dois dias depois, acompanhado de um advogado.

À polícia, ele confessou o crime e deu sua versão, afirmando que havia sido agredido pelos seguranças, o que motivou a sair do local e voltar armado, onde encontrou com Vitor Hugo e efetuou os disparos que tiraram a vida da vítima.

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