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Justiça nega liberdade a policial militar acusado de matar jovem em Ivinhema

Defesa tentou terceiro pedido de habeas corpus

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Imagem: Arquivo / Reprodução

Segundo o site Midiamax, o policial militar denunciado pelo homicídio de Gustavo Henrique Azevedo da Silva, de 19 anos, tentou pela terceira vez liberdade provisória.

Ele teve mais um pedido negado pelo Judiciário e continua respondendo preso pelo crime cometido em 25 de janeiro, na cidade de Ivinhema.

O juiz afirma que não há fundamentos ou fatos novos que justifiquem a alteração da decisão que converteu em preventiva a prisão em flagrante. O pedido foi indeferido na última semana e o policial militar segue preso.

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Gustavo Henrique Azevedo da Silva, de 19 anos, não resistiu e morreu - Imagem: Redes Sociais

No dia dos fatos, o policial estaria no pátio do posto de combustíveis com três colegas, momento em que um deles teria se envolvido em um desentendimento com um grupo de rapazes. O militar disse que tentou separar a briga e, na sequência, chamou seus amigos para irem embora do local.

O caso

Pelo relato dele, quando todos estavam dentro do veículo, os jovens teriam cercado o automóvel. Nas palavras do militar, o agressor ainda teria feito menção de pegar algo na cintura, momento em que ele sacou sua pistola e efetuou um disparo.

Na sequência, o policial teria ido se apresentar junto ao Quartel da Polícia Militar, sendo que, segundo ele, quando se aproximava do local, indivíduos que estavam em uma VW Saveiro e em duas motocicletas, passaram atirando contra ele, que revidou os disparos, momento em que o grupo fugiu.

Já no interior do quartel, ele relatou o ocorrido e, na sequência, foi conduzido até a Delegacia de Polícia Civil de Ivinhema.

O jovem Gustavo Henrique Azevedo da Silva foi socorrido até o Hospital Municipal de Ivinhema com ferimento provocado por disparo de arma de fogo na região do tórax, sendo que ele não resistiu e entrou em óbito.

Foi constatado ainda que outro rapaz, baleado na altura da virilha, também havia sido levado até a unidade de saúde e estava internado.

Questionado sobre os dois jovens atingidos, o policial militar teria dito que atirou apenas uma vez no pátio do posto de combustíveis e outra vez em frente ao quartel, alegando legítima defesa. (Com informações do Midiamax e do Ivi Notícias).

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