A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (24), a Operação FAKE ID PF, que visa combater estelionato e uso de documentos públicos falsos, nas cidades de Nova Andradina e Dourados, mas com alcance em todo o Brasil, sendo que, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, um em cada cidade alvo da operação.

Segundo nota oficial divulgada pela PF a que o Nova News teve acesso, as investigações tiveram início após a constatação que criminosos usavam perfis em redes sociais com imagens de policiais federais para a venda de produtos supostamente apreendidos pela Receita Federal do Brasil, na maioria eletrônicos de grande valor.

A hipótese mais cogitada é que o uso de símbolos da Polícia Federal ou nome da Receita Federal fosse para passar credibilidade aos possíveis compradores.

Foi divulgado também pelas autoridades que, durante as investigações, ficou evidenciada a participação de pessoa que atualmente está presa.

Membros da associação criminosa agiam na falsificação de documentos funcionais da Polícia Federal e na divulgação em redes sociais, enquanto outros dedicavam-se a receberem os valores das vendas das mercadorias, por meio de PIX.

Conforme a PF, os principais crimes investigados são estelionato, falsificação de documento público, uso de documento falsos e crime de associação, além de outros delitos que porventura venham a ser descobertos no decorrer das investigações. Somadas as penas desses crimes podem chegar a 20 anos de prisão.

O nome da operação FAKE ID PF, faz referência ao uso pelos criminosos de identidades funcionais da Polícia Federal falsas. Os criminosos ainda alegavam que os valores arrecadados com a venda dos eletrônicos eram destinados para instituição de caridade. (*As informações são da Polícia Federal).

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