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Uma das irmãs citadas como integrante de organização criminosa tem mandado de prisão revogado

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Maria Eduarda alega ser inocente e tem seu pedido de prisão revogado pelo Poder Judiciário - Imagem: Reprodução

Maria Eduarda, mulher que ficou conhecida ao lado de Juma Yara e Maria Aparecida como as “irmãs do crime”, teve seu pedido de prisão revogado nas últimas horas, segundo informações divulgadas nesta quinta-feira (17) pelo programa Balanço Geral, da Record TV de SP.

Investigação da Polícia Civil de MS apontava as três irmãs, provenientes do estado de SP, como integrantes de uma organização criminosa especializada em furtos de celulares e óculos de grife em lojas. Uma das ações teria ocorrido em Campo Grande, gerando um prejuízo de mais de R$ 200 mil.

Após ter seu nome e imagem divulgados pela polícia sul-mato-grossense e repercutidos por órgãos de imprensa de todo o Brasil, Maria Eduarda, que teve sua prisão decretada pela Justiça e que até se escondeu para não ser privada de sua liberdade, procurou a Record TV no dia 03 de agosto para alegar que seria inocente.

Ela apresentou atas de reuniões, folhas de ponto e outros comprovantes de que possui emprego fixo e de que estava à serviço da empresa para a qual trabalha nas datas dos crimes, ou seja, não seria possível que ela estivesse participando dos delitos junto com as outras duas irmãs.

Maria Eduarda apresentou também testemunhas que atestaram sua honestidade, alegando que houve um grave equívoco na investigação ao colocar seu nome e sua imagem como se fosse uma criminosa. “Pelo erro de uma investigação, fui exposta para o Brasil inteiro", disse ela à Record TV naquela oportunidade.

Os mesmos documentos apresentados ao Balanço Geral também foram protocolados junto ao Poder Judiciário de MS, que, diante dos elementos citados, decidiu revogar o pedido de prisão contra Maria Eduarda que, a partir de agora, luta para retomar sua vida e sua rotina.

O advogado de defesa dela afirma que irá solicitar a remoção do nome e da imagem de sua cliente do site da Polícia Civil de MS, bem como disse que pretende ingressar com pedido de retratação por parte da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul. Ele não descartou entrar também com uma ação pelos danos morais sofridos por Maria Eduarda.

Vale destacar que as irmãs Juma Yara e Maria Aparecida seguem com os mandados de prisão válidos, sendo consideradas foragidas da Justiça.

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Juma Yara e Maria Aparecida seguem como foragidas da Justiça - Imagem: Reprodução

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