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Eterno vice? Milton Sena vive dilema para emplacar candidatura a prefeito

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Imagem: Arquivo Nova News

Há 15 anos, em 2008, o então vereador pelo PDT, Milton Sena, disputava e perdia, por poucos votos, sua primeira eleição para prefeito. Na ocasião, foi derrotado por Gilberto Garcia, o mesmo que, em 2020, abriu espaço para que este se candidatasse a vice-prefeito.

Mas essa não é a primeira vez que o líder do PDT ocupa o posto. Entre 2013 e 2016, Milton Sena foi vice do então prefeito Roberto Hashioka. Contudo, antes disso, ainda na pré-campanha de 2012, havia lançado seu nome na disputa como cabeça da chapa.

Por conta do desempenho em 2008, o pedetista acreditava que poderia chegar com mais força na próxima corrida eleitoral e, para isso, se juntou ao chamado Bloco Democrático de Oposição, o BDO.

Entretanto, o agrupamento não se mostrou tão sólido e foi desfacelado com Milton integrando a chapa de Roberto Hashioka, assim como outros líderes do BDO que deixaram a oposição para apoiar o ex-prefeito. Restou o PT, com Tadao, reunir os cacos e ir para a disputa.

Posteriormente, já como vice-prefeito, Milton Sena voltou a lançar seu nome, desta vez com vistas às eleições de 2016, no entanto, a estratégia não logrou êxito e o PDT não emplacou nem mesmo o cargo de vice, como de costume, para se posicionar como base de Gilberto.

Mas uma nova eleição seguiria em 2020 e, mais uma vez, Milton Sena anunciou sua intenção de ser candidato. Assim como em 2012, mirou a cadeira do chefe do Executivo, mas acertou o posto de vice.

Agora, com vistas às eleições do ano que vem, Milton Sena volta a movimentar os bastidores de olho na sucessão de Gilberto Garcia, que não poderá concorrer à reeleição, uma vez que está em seu segundo mandato consecutivo.

Para tentar se viabilizar na disputa, uma das alternativas é “reunir os cacos”, principalmente dos apoiadores de André Puccinelli, do MDB, que ficaram “órfãos” no momento em que Gilberto optou por apoiar Eduardo Riedel e não o ex-governador.

A princípio, Milton Sena caminhava com Puccinelli pelas ruas de Nova Andradina, todavia, em um chamado “gesto de lealdade ao prefeito”, declarou que seguiria com a candidatura tucana em 2022.

Ainda assim, “reunir os cacos” do MDB não seria tarefa fácil para Milton, na tentativa de estruturar um grupo, uma vez que o partido conta com nomes tidos como viáveis para concorrer ao cargo de prefeito, entre eles, o vereador Fábio Zanata.

Quem também “corre por fora” no MDB é o ex-vereador e ex-vice-prefeito Nenão, que foi postergado por Gilberto na escolha do vice em 2020, para abrir espaço, justamente, à indicação de Milton Sena.

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