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Hashioka minimiza CCJR e diz preferir atuar em comissões onde tem "expertise"

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Imagem: Divulgação

Após ficar de fora da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), o deputado estadual Roberto Hashioka (União Brasil) minimizou sua ausência na comissão mais importante da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Em contato com o Nova News, ele afirmou que prefere atuar em áreas onde possui "expertise", destacando sua formação como engenheiro civil.

No último biênio, Hashioka foi suplente da CCJR, mas, segundo ele, não manifestou interesse em integrar a comissão como membro titular. Apesar de ter sido prefeito de Nova Andradina por três mandatos, secretário estadual e presidente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-MS), ele disse optar por atuar em comissões ligadas à sua experiência técnica.

No período anterior, o parlamentar foi titular da Comissão de Finanças e Orçamento, da Comissão de Trabalho, Cidadania e Direitos Humanos e presidiu a Comissão de Serviço Público, Obras, Transporte, Infraestrutura e Administração. Também integrou a Comissão de Segurança Pública e Defesa Social e a de Ciência, Tecnologia e Inovação.

A ausência de Hashioka na CCJR ganhou destaque porque, além de ser a comissão que avalia a constitucionalidade de todos os projetos apresentados na Casa, ele viu seu rival político, o deputado Pedro Caravina (PSDB), assumir a presidência do grupo. Questionado sobre o tema, Hashioka evitou polêmica e reforçou que sua prioridade é contribuir onde pode agregar mais conhecimento.

Hashioka e Caravina possuem trajetórias similares. Ambos são funcionários públicos efetivos do Estado, exerceram cargo de prefeito e foram secretários estaduais. Outro ponto em comum é a disputa pelos votos no maior colégio eleitoral da região do Vale do Ivinhema, Nova Andradina, onde Hashioka foi prefeito e onde, atualmente, Caravina possui laços políticos com o prefeito Dr. Leandro Fedossi (PSDB), que venceu Dione, esposa de Hashioka, nas eleições do ano passado.

Com a definição da CCJR, os deputados agora negociam a composição das demais comissões permanentes da Assembleia Legislativa, incluindo aquelas que Hashioka busca permanecer.

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