Reportagem publicada na edição de quarta-feira (25) do jornal Correio do Estado afirma que “os dias de comando do ex-governador André Puccinelli à frente do MDB de Mato Grosso do Sul podem estar contados em razão do fortalecimento nacional de Simone Tebet, que se licenciou do mandato de senadora para assumir o Ministério do Planejamento no governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT)”.
A movimentação, inclusive, já tem motivado queixas públicas por parte de Puccinelli. Na solenidade de diplomação dos candidatos eleitos no ano passado, por exemplo, o dirigente se queixou de não ter sido convidado pelos deputados estaduais eleitos, Marcio Fernandes (aposta do grupo liderado por Simone para assumir o MDB no MS) e Renato Câmara (ex-prefeito de Ivinhema).
Segundo o ex-governador, o único eleito que o convidou foi Junior Mochi, atual presidente estadual do MDB e seu braço direito no partido. Quando foi questionado sobre o MDB e as articulações políticas, André disse que aguarda para saber quantos lhe gostam e quantos não lhe gostam no partido, deixando claro que os “desafetos” seriam Marcio Fernandes e o deputado estadual reeleito Renato Câmara.
O ex-governador, que terminou no terceiro lugar nas eleições do ano passado, ainda destacou que agora não pode contar nem com os companheiros, referindo-se novamente aos dois deputados estaduais. No momento, a presidência do MDB está garantida com Junior Mochi até o meio do ano, apesar de seu mandato ter sido findado no dia 19 de dezembro do ano passado, foi prorrogado por mais seis meses.
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