O ex-governador André Puccinelli anunciou sua intenção de concorrer ao cargo de deputado estadual em 2026, mesmo após desistir de disputar as eleições de 2024 em Campo Grande, onde era cogitado como possível candidato a prefeito ou vereador.
A novidade, no entanto, gerou insatisfação entre os atuais parlamentares do MDB na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems), especialmente os deputados estaduais Renato Câmara, Junior Mochi e Marcio Fernandes, que devem tentar a reeleição no próximo pleito.
Renato Câmara, com base eleitoral em Nova Andradina e ligado ao presidente da Câmara Municipal, vereador Fábio Zanata (MDB), e Junior Mochi, que mantém estreita relação política com o secretário municipal de Finanças de Nova Andradina, Hernandes Ortiz (PP), veem a entrada de Puccinelli na disputa como uma ameaça direta às suas campanhas. Marcio Fernandes, o terceiro deputado estadual do MDB, também teria manifestado preocupação com o impacto da candidatura do experiente político no resultado das urnas.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal Correio do Estado, a presença de Puccinelli na corrida eleitoral pode comprometer a recondução de um ou até dois dos parlamentares do partido à Alems, acirrando os ânimos dentro da legenda.
Além disso, fontes ouvidas pela reportagem afirmam que Puccinelli já estaria “canibalizando” servidores comissionados vinculados aos deputados estaduais do MDB para formar sua equipe de campanha. Essa movimentação teria ampliado o clima de desconforto no partido, indicando um racha entre as lideranças em torno do ex-governador.
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