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Incêndios em vegetação de áreas urbanas prejudicam meio ambiente e a saúde da população

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Imagem: Bruno Rezende

Os incêndios florestais causam grandes impactos ambientais e para a saúde da população em todo o Mato Grosso do Sul. No Pantanal, o trabalho do CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar) continua em diferentes regiões, e desde o início da semana outros biomas também passaram a registrar focos.

Enquanto isso, nas áreas urbanas são registradas ocorrências diárias de incêndios em vegetação. Os casos são geralmente provocados por ação humana, e geram inúmeros problemas para as pessoas que vivem nas áreas próximas de onde o fogo age, além da soma de outros fatores climáticos, entre eles a fumaça presente em todo o Estado, justamente devido ao tempo seco – sem chuva, baixa umidade do ar, altas temperaturas e velocidade do vento.

Desde o início do ano, o Corpo de Bombeiros já atendeu mais de 3,3 mil ocorrências de incêndio em vegetação no Estado, com maior incidência de casos no mês de julho (816) e agosto (740 – dado atualizado até dia 22/08/2024). Em Campo Grande, já são mais de 800 registros este ano. Com o tempo mais quente e seco, a quantidade de ocorrências tem aumentado a cada dia, diferente do que ocorreu entre 2021 e 2023, com redução gradativa dos casos.

O uso do fogo para queimadas urbanas é crime – a Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 –, por isso caso o responsável por atear fogo seja identificado ele está sujeito a sanções penais e administrativas. 

Além de crime, as ocorrências mobilizam o CBMMS, que tem atuado sem interrupção em casos do tipo. Inclusive, muitas das chamadas ocorrem de madrugada, quando os responsáveis por atear fogo agem.

“Está tudo muito seco, uma fagulha pode ser levada pelo vento e com a soma de outros fatores, o fogo se espalha rapidamente. É importante as pessoas terem consciência, pois os incêndios em terrenos e áreas de vegetação, podem prejudicar a saúde, trazer animais peçonhentos para dentro das residências, e causar sérios danos, pois o fogo pode sim atingir moradias”, explicou o capitão Eduardo Tracz, do CBMMS.

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